Xuxa defende testes de produtos em presidiários para proteger animais e causa polêmica

Xuxa Meneghel
Xuxa Meneghel em participação no Caldeirão do Huck, na Globo; apresentadora surpreende com comentário sobre presidiários (Imagem: Reprodução / Globo)

Durante uma live no Instagram da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) sobre o direitos dos animais, Xuxa Meneghel surpreendeu os espectadores da transmissão e defendeu que produtos como cosméticos e remédios sejam testados em presidiários, e não em animais.

A apresentadora disse que “tem um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano”, e explicou: “Na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas, muitas coisas erradas e estão aí pagando pelos seus erros num ad eternum, para sempre em prisões. Poderiam ajudar nesses casos”.

Segundo Xuxa Meneghel, os presos “pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas”. A famosa citou os Direitos Humanos. “Ai vai vir um pessoal dos Direitos Humanos e dizer que ‘não, eles não podem ser usados'”, alfinetou.

“Mas acho que se são pessoas que está provado que irão passar sessenta anos na cadeia, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco das vidas delas para ajudar outras pessoas”, declarou. “Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas”, cogitou.

“Essa é a minha opinião: já que vai morrer na cadeia, que pelo menos sirvam para ajudar em alguma coisa”, finalizou a mãe de Sasha Meneghel. Sobre o aprisionamento de animais, Xuxa foi enfática: “Eu sou da seguinte opinião: ninguém tem o direito de prender ninguém. É muito desumano isso”.

Ela ainda comentou sobre o caso de vacinas, um assunto polêmico entre as pessoas veganas. “Posso não ser a favor, mas ao mesmo tempo eu entendo que é uma necessidade de vida ou morte, mesmo”, avaliou.

Recentemente, a ex-contratada da Record se envolveu em uma polêmica após revelações de uma ex-funcionária. “Fui contratada em 2017 e voltei agora, em 2020, na Espaço Laser do Shopping Boulevard para ver se tinham melhorado as condições análogas à escravidão que as fisioterapeutas que estudaram cinco anos passam”, disparou Maria Beatriz Maya à Fábia Oliveira, jornalista do O Dia.

“Eu, fisioterapeuta, era obrigada a ir no setor da faxina fora da clínica trazendo baldes de água para colocar na pia falsa e fazer a limpeza. As clínicas deles ficam em shoppings e não tem banheiros”, relatou.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].