Apesar morarem juntos em Goiás, Zezé Di Camargo e Graciele Lacerda possuem planos de comprar uma casa no Espírito Santo para poder ficar mais perto da família da influenciadora. Em conversa com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, o cantor falou sobre o planejamento.
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“Pretendo estreitar minha relação com o estado. Estamos programando de ter um cantinho lá, um lugar para ficar quando formos e poder curtir”, explicou o sertanejo.
E não é só Graciele e sua família que são capixabas. Marcus Buaiz, esposo de Wanessa Camargo, também nasceu por lá. “A minha relação com o Espírito Santo é de muito carinho e familiar. O estado me deu pessoas maravilhosas na minha vida. Hoje, eu vou com frequência a Vitória e a Vila Velha”, revelou Zezé.
A história do músico com o local é antigo. Na conversa, ele ainda lembrou de uma situação da infância: “Eu tinha uma amiga que o pai morava no Espírito Santo. Ela ia para lá nas férias e voltava com fotos na praia. Em Goiás, o mar era uma coisa muito distante para a gente. Então, eu tinha o sonho de conhecer Vitória. Era um conto de fadas que eu achava que jamais conseguiria viver”.
Vale lembrar que Zezé Di Camargo está vivendo um momento especial atualmente. Nesta segunda-feira (19), a música É o Amor completa 30 anos. Em conversa com a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, ele lembrou do momento em que a canção foi escrita.
“Eu lembro que eu cheguei em casa da rua com a música na cabeça e esperei o povo dormir lá em casa. Aliás, a maneira que É o Amor foi concebida é uma das poucas partes do filme, Dois Filhos de Francisco, que foi ficção e não retrata o que exatamente aconteceu. Talvez por opção do diretor aquela maneira que foi colocada no filme seria mais interessante, mais emocionante. Eu compondo e a minha mulher vendendo roupas na sala e eu não conseguindo trabalhar direito e saindo de casa. Essa cena não aconteceu”.
“Eu cheguei em casa, voltando da rua e eu tinha escutado uma música da Maria Betânia, que estava fazendo muito sucesso na época, ‘Negue’. A música ficou na minha cabeça , aquela coisa incisiva, de repetir as palavras e ‘vê se você é capaz de me esquecer’ como diz a letra de Adelino Moreira. Cheguei e esperei todo mundo dormir porque eu morava em um apartamento de 45 metros quadrados e imagina com duas crianças em casa, a Wanessa e a Camilla, não dava para concentrar. Muito barulho”, recordou.
“Me lembro que o Luciano já morava com a gente e nós íamos mostrar o repertório para a gravadora. Naquele dia, ele disse que iria me acompanhar a compor. Eu sentei no chão com o violão, um papel e o som e ele ficou deitado no sofá, mas depois desistiu e foi dormir. Eu fiquei e na parte B da música, ‘Você é a minha doce amada, minha alegria, meu conto de fada…’, eu travei. Não conseguia chegar ao refrão. Deu trabalho, mas não troquei uma palavra. A letra veio”, disse.
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