José Loreto relata desafios para viver Casagrande e Sidney Magal no cinema

José Loreto

José Loreto se prepara para levar duas biografias para os cinemas (Imagem: Reprodução / Instagram)

O ator José Loreto se prepara para contar a história de Walter Casagrande nos cinemas. Ele, que vai ser o responsável por interpretar o ex-jogador, revelou ao jornal O Globo sobre os desafios que têm enfrentado para o papel.

Fui para Curitiba vê-lo comentar jogo do Brasil no estádio. Fui na clínica de reabilitação com o Casão, no quarto onde ele ficou, conversei com psicólogos, terapeutas, almocei com pessoas que estavam em reabilitação. O vi dar depoimento para ajudar outras pessoas e sair completamente emocionado“, disse Loreto, que ainda completou:

“Pegava a ponte aérea só para tomar um café e ouvi-lo falar sobre tudo. Só não fui na terapia porque não podia. É um professorzão. Esse é o filme da minha vida, de uma importância nacional grandiosa. Todo mundo tem alguém na família ou conhece um dependente químico. É aquele assunto velado que ninguém fala no Natal. E acho que, quando a gente fala, desmistifica, trata como doença e tira o preconceito”.

Antes do novo longa, que ainda está com o roteiro em fase de elaboração, o ator vai viver outro ídolo brasileiro nos cinemas: Sidney Magal, no filme intitulado Meu Sangue Ferve Por Você. Sobre o projeto, ele falou:

“É encorajador ver um homem seguro de si com quadril solto, fazendo trejeitos e performances. Estou azeitando o meu quadril e a dança tem afetado o meu emocional. Jogo a perna para o alto, é uma catarse que me torna mais sensível. Tenho me permitido ser mais feminino. Hoje, tenho saia, uso Melissa e isso me deixa potente e não acuado”.

Questionado pela publicação sobre o quando surgiu o desejo de ser ator, Loreto explicou um pouco de como foi sua história.

Sempre quis ser ator, mas minha mãe não queria. Fui estudar Economia porque ela era professora de matemática. Quando estava em Los Angeles, liguei para ela e falei que não voltaria ao Brasil para estudar Economia. Só se fosse para fazer teatro. Ganhava seis dólares a hora como segurança, o Oscar era na minha rua, eu morava na Hollywood Boulevard, fiz figurações em auditórios… Eu era exótico, e agentes me davam cartões no metrô. Eu nem falava inglês direito“, revelou.

Acabei voltando para o Brasil e fazendo Economia e teatro. Fui saindo à francesa da faculdade. Fingia que estava indo para lá, mas ia para a CAL. Fiz peça infantil em praças de alimentação de shopping e larguei de vez a faculdade. Meus pais ficaram sabendo três meses depois...”, completou.

Da Redação
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