Namorado de Fátima Bernardes dá sermão em Ciro Gomes após ataques a Lula

Fátima Bernardes

Namorado de Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha aconselha Ciro Gomes após sucessivos ataques a Lula (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

Túlio Gadêlha, deputado federal de Pernambuco pelo PDT, não vê com bons olhos os ataques do seu colega de partido, o presidenciável Ciro Gomes, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Isso tem me preocupado”, entrega o namorado de Fátima Bernardes.

“Não tenho achado que seja uma estratégia interessante os ataques a Lula”, afirma ele em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “No momento em que mais o país precisa de estadistas para vencer esta crise, vemos as nossas maiores referências entrarem em conflito”, lamenta.

“Isso tem me preocupado e me afastado desses projetos”, entrega. “Até o [Leonel] Brizola, para usar uma referência do PDT, dizia que o campo progressista dividido é escada para a direita conservadora subir. E é isso o que está acontecendo”, frisa.

Túlio Gadêlha afirma que a candidatura de Ciro Gomes é legítima e necessária. “Acho que, ter candidatura, cabe avaliar, discutir o momento. Tanto PDT quanto PT têm que fazer essa avaliação”, considera.

“Vivemos hoje um momento completamente diferente: extermínio da população brasileira, desemprego em níveis inimagináveis, a retirada de direitos da população mais carente, a destruição das políticas públicas, a entrega do Estado brasileiro, das suas riquezas naturais”, enumera.

O companheiro de Fátima Bernardes aconselha Ciro Gomes a “criticar Bolsonaro e parar de atacar Lula”. “Ciro não vai conquistar os votos de Bolsonaro. Ele pode conquistar os votos dos 40% de indecisos, e para isso não precisa atacar Lula”, entende.

Para Túlio, a nova ruptura entre Ciro e Lula é provocada pelas últimas pesquisas. “Esse distanciamento se deu pelos olhos de ambos em pesquisas, que apontam para direções diferentes de uma aproximação. Ciro teria condições se buscasse composição com o Lula. Parece mais uma disputa de vaidade do que qualquer outra coisa. E isso é muito ruim. O Brasil perde com isso”, aponta.

“O PT poderia fazer como foi feito na Argentina [ onde a ex-presidente Cristina Kirchner concorreu como vice]: entender que existe um momento de rejeição muito grande e tentar compor com outra liderança que dialogue com as pautas que o partido defende”, recomenda.

Da Redação
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