Nego do Borel desiste de ação por danos morais contra Duda Reis

Nego do Borel

Nego do Borel pedia danos morais à ex-namorada, Duda Reis (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

Nego do Borel desistiu de mover uma ação contra a ex-namorada Duda Reis. Segundo informou o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o funkeiro apresentou uma petição desistindo do processo.

A defesa do famoso alegou que ele “não tem mais interesse no prosseguimento da presente demanda”, sem dar detalhes sobre o motivo da desistência. No processo, Nego pediu que Duda retirasse os conteúdos que tinha postado em suas redes sociais, o acusando de crimes como estupro, ameaça, transmissão de doença e violência doméstica.

O pedido chegou a ser negado pela Justiça. Além disso, o artista exigia que a ex-namorada pagasse danos morais à sua carreira no valor de R$ 45 mil, afirmando ter sofrido perseguição por parte da modelo.

No último dia 20, Nego perdeu oficialmente o prazo para processar a ex-noiva de calúnia, injúria e difamação. Em clima de comemoração, Izabella Borges, advogada de Duda Reis, falou sobre o que aconteceu judicialmente.

De acordo com a sentença assinada pela juíza Gisele Guida de Faria, o funkeiro tinha um prazo de seis meses, desde que ele tomou conhecimento do caso, para abrir uma queixa-crime contra a atriz. Como a data final era no dia 12 de julho e o famoso só deu entrada no dia 13, a ação foi invalidada.

Em conversa com a coluna de Leo Dias, do Metrópoles, a defesa de Duda afirmou: “Ficamos felizes pelo acolhimento da tese que rejeitou as denúncias feitas pelo Leno contra a minha cliente, a Duda Reis. A rejeição de denúncias feitas pelo agressor contra a mulher que escolhe falar publicamente sobre as violências que viveu é uma verdadeira vitória”.

O medo de sofrer represálias por denunciar ainda afasta muitas mulheres da Justiça. Nesse caso, além do reconhecimento da tese de que a queixa apresentada por Leno foi apresentada fora dos prazos legais, a manifestação do Ministério Público acolheu a nossa tese de que os fatos narrados na queixa crime não são suficientes para justificar as acusações criminosas feitas contra a Duda”, explicou.

A liberdade de se expressar e falar sobre o que viveu deve ser integralmente garantida a qualquer mulher que sofre violência doméstica. Sempre que uma mulher é silenciada, em especial uma mulher pública, muitas outras são silenciadas também”, concluiu.

Procuradas pela publicação, a defesa de Nego do Borel falou sobre o assunto: “Na verdade está havendo uma divergência com relação à data de postagem de uns Stories no Instagram os quais a Maria Eduarda acusou o Leno de crimes, além de denegrir a honra e a imagem do mesmo (sic)”.

Nós fizemos a queixa em cima destes Stories que foram postado por ela no dia 13/01, sendo assim, o Leno não poderia ter tomado ciência dessas acusações no dia 12/01. Houve, realmente, outros Stories postados pela Maria Eduarda no dia 12/01, mas isso nem foi objeto do procedimento pois não vimos tipicidade na conduta. E essa divergência altera a data final do prazo. Mas da decisão ainda cabe recurso e vamos tentar reverter”, concluiu.

Da Redação
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