Marcelo Courrege relata verdadeira saga durante mudança de Londres para Paris

Marcelo Courrege

Marcelo Courrege passa sufoco durante mudança de Londres para Paris (Imagem: Reprodução / Instagram)

Correspondente da Globo em Londres, no Reino Unido, Marcelo Courrege falou com riqueza de detalhes sobre a sua saga na mudança da terra da rainha para Paris, na França.

O jornalista correu contra o tempo depois de uma decisão do governo francês por causa da Covid-19.

Há pouco tempo, o governo francês fechou as fronteiras para turistas recém-chegados do Reino Unido. Segundo Courrege, “o caos se instalou” e ele saiu em busca de passagens para a França:

“Corre-corre para os últimos trens antes da meia noite de sexta para sábado. Consegui adiantar a minha ida definitiva para Paris de segunda-feira para hoje”, contou na última sexta-feira (17). Ele prosseguiu:

“O último trem sairia às 20h. Às 17h30min cheguei à estação e me deparei com o cenário de guerra. A fila saía do terminal e dava uma volta inteira no prédio. Eu estava mal parado. A maior parte da nossa mudança foi para o Brasil (voltamos em 2023), mas muita coisa deveria ir pra França”.

Marcelo Courrege foi escolhido pela Globo para uma série de reportagens em Paris em razão das Olimpíadas de 2024. Ainda sobre a confusão da mudança, o repórter disse que “sobraram três malas, um case de guitarra e duas mochilas” como bagagens de mão, e completou:

“Ao sair do táxi, carregando tudo isso, percebi a dó das pessoas. Comecei a empurrar lentamente tantas malas para poucas mãos. A calçada e suas imperfeições zombavam de mim. Então, parei e tive aquela epifania típica das grandes furadas da vida. Quis desencarnar e voltar um camelo”.

No meio da ação, Marcelo recebeu a ajuda de uma moça, francesa, que também estava atrasada. Depois, o global recebeu a ajuda de três jovens chineses estudantes de faculdades inglesas:

“Foram 5 horas na fila! Vendo a minha situação, eles assumiram as minhas malas. Anjos. Foram empurrando até chegarmos ao Raio X! O trem atrasou duas horas. Conversamos muito. Aprendi demais sobre a China e sobre essa geração. Descobri que os nomes ocidentais deles são o significado dos nomes em mandarim”.

O brasileiro rasgou elogios para os rapazes: “[O] Tigre me contou que fez intercâmbio pra França antes de se mudar pra Inglaterra. Já o Sol Nascente foi aprovado por diversas faculdades, ia pra Dinamarca, mas a pandemia alterou os planos. Ele é músico. Canta super bem! Enfim, garotos brilhantes, muito legais, cordiais e com senso de coletividade. Certamente, farão mais pelo planeta do que a minha geração”.

Confira:

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].