Ingrid Guimarães relata últimos dias de Claudia Jimenez em depoimento
Ingrid Guimarães relata últimos dias de Claudia Jimenez em depoimento (Imagem: Reprodução / Instagram)
Bastante próxima de Claudia Jimenez desde o começo de sua carreira no teatro profissional, Ingrid Guimarães fez um depoimento impressionante após a morte da atriz na manhã deste sábado (20).
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A princípio, a atriz começa a carta lembrando que conheceu a comediante quando fazia a peça Confissões de Adolescente, no Teatro Casa Grande. “Ela fazia ‘Como Preencher um Biquíni Selvagem’ às nove. Eu fazia a peça e ficava para assistir à dela, que estava sempre lotada. Assisti inúmeras vezes. Ia lá tietá-la, era uma adolescente”, começou escrevendo.
“Ela foi uma inspiração em toda a minha carreira. Eu ficava conversando com ela, que era sempre muito generosa. Às vezes, ficava para nos assistir. E eu tinha uma relação de muito carinho e admiração”, revelou Ingrid na publicação do jornal O Globo.
Logo depois, ela afirmou que Claudia Jimenez foi uma grande referência para sua geração de artistas. Para a humorista, ela tinha alguns detalhes muito significativos no jeito de ser, mas também algumas situações que lutava contra.
“Para mim, era muito significativa: não gostava que usasse do corpo dela como um estereótipo. A vida inteira lutou contra isso, contra o humor depreciativo. Contra o humor que falava do próprio corpo. Apesar de ela brincar com isso, também tinha essa luta”, pontuou.
Ingrid Guimarães lembra que Claudia Jimenez lutou contra alguns preconceitos no humor
De acordo com o texto da atriz, Claudia não gostava de piadas depreciativas que algumas vezes aconteciam até mesmo no Sai de Baixo. Posteriormente, celebrou a oportunidade de ter feito o documentário Viver do Riso, onde conseguiu prestar uma homenagem para a colega.
“E ela falou muito sobre isso, sobre como lutou para que o humor fosse além do próprio tipo físico dela”, recordou. Em outro trecho da mensagem, Ingrid Guimarães falou sobre admirar a naturalidade da amiga, além de contar como foram os últimos dias antes do óbito.
“Nesse tempo de pandemia, a gente vinha sempre se falando. Ela estava muito em casa, com medo de sair. Enfim… Merece todas as homenagens. Foi uma referência para todos nós, principalmente, para as comediantes mulheres. Ela abriu portas para nós”, concluiu.
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