O Ministério Público Federal afirmou para a 6ª Vara Cível de São Paulo que não obteve êxito nas tratativas com a Jovem Pan para um acordo depois da abertura de processo para a cassação de concessões públicas do grupo de comunicação.
A marca foi alvo da ação após divulgação de notícias falsas e ataques ao Estado Democrático de Direito em 2022, no ano da eleição presidencial, vencida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o segundo turno com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A juíza Denise Aparecida Avelar derrubou a suspensão do caso, parado desde outubro do ano passado, tendo em vista que o MPF comunicou o encerramento das conversas para o acordo. A reabertura foi autorizada dentro do prazo de 72 horas.
Jovem Pan tem banho de água fria após otimismo por acordo com o MPF
A Jovem Pan estava extremamente otimista desde o início do diálogo com o Ministério Público, mas as partes estavam em desacordo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A rival da GloboNews estava disposta a veicular por quatro meses, ao menos 15 vezes por dia, das 6h às 21h, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral.
A emissora paulista queria a garantia de que não perderia suas concessões públicas de rádio e a liberação do pagamento da multa pedida pelo MPF, no valor de R$ 13,4 milhões, algo que o órgão não quer abrir mão.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].