Parece que a situação de Najila Trindade, mulher que acusa Neymar Jr de estupro, está cada vez mais complicada. Após perder o terceiro advogado e receber denúncia do porteiro do seu prédio, agora ela enfrenta uma acusação da Polícia Civil, que registrou um Boletim de Ocorrência por causa de declarações feitas pela jovem à imprensa, que coloca em cheque o trabalho das autoridades no caso. As informações são do jornal Agora S. Paulo.
Segundo a denúncia registrada pela 6ª Delegacia Seccional de Santo Amaro, o delegado José Fernando Bessa decidiu abrir o novo inquérito depois da entrevista concedida pela modelo ao jornalista Roberto Cabrini, no “Conexão Repórter”, do SBT.
Ao ser questionada sobre o fato das investigações sobre um suposto arrombamento do seu apartamento ser encontrado apenas impressões digitais suas e da empregada, Najila afirmou que a “polícia [civil] está comprada”, sugerindo uma extorsão por parte da defesa do atacante.
“Desta feita, analisando o teor das declarações de Najila à imprensa, sobretudo quando questionada acerca das digitais colhidas na porta de seu apartamento, verifico ter sido maculada não só a honra da Polícia Civil como instituição […], mas, sobretudo a honra objetiva dos servidores lotados no IIRGD [Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt], responsáveis pela coleta do material papidatiloscópico [digitais]”, justifica em um trecho do BO.
Por meio de nota, Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de SP (Sindesp) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de SP (Adpesp) repudiaram as declarações da modelo. “Antes de mais nada, reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime. Todavia, não podemos tolerar que ilações sem qualquer fundamento venham a macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição”, afirma outro trecho do comunicado.
Em defesa de Najila, o advogado criminalista Cosme Araújo, de Ilhéus (BA), seu novo representante, explicou à publicação que acredita que a cliente não disse nada contra os policiais. “Ela não os acusou [policiais durante entrevista à TV] de crime. Se analisar a matéria [entrevista ao SBT], ela não afirma nada, ela interroga. Só pratica o crime, quem pratica uma ação, ou ilação. Ela perguntou, então ‘eles foram comprados, né?'”, explica.
Além disso, Araújo afirmou que a sua cliente está em depressão e que concedeu a entrevista a Cabrini sob efeitos de medicamentos antidepressivos e calmantes.
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