Dante Mantovani, nomeado pelo ex-secretário da Cultura Roberto Alvim para a presidência da Funarte, foi demitido pela atual secretária Regina Duarte semana após uma fala polêmica do maestro relacionando o satanismo, o aborto e as drogas ao rock.
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Conhecido por eleitores pró-Bolsonaro por suas teorias, o aluno do escritor Olavo de Carvalho disse que o “rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo”.
Segundo informações do jornal Extra, além de Mantovani, Regina Duarte mandou embora outros cinco presidentes de órgãos ligados à Secretaria Especial de Cultura, entre eles Camilo Calandrelli (Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura), Reynaldo Pereira (Secretaria da Economia Criativa).
A lista continua com Marcos Azevedo (Secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual) e Rodrigo Junqueira (Secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural.
Paulo Cesar Brasil, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), também foi exonerado. Ele estava desde janeiro à frente do órgão. Nenhum substituto foi anunciado para as subpastas.
Conforme informou o jornal O Globo, funcionários que estavam em cargos de confiança de aliados do governo foram demitidos. Alguns disseram que foram demitidos por serem “bolsonaristas”, e assim, criando um mal-estar entre a direita e Regina Duarte.
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