Depois do JN, Bom Dia Brasil dedica 40 minutos de críticas a Bolsonaro
Bom Dia Brasil exibiu várias críticas a Bolsonaro (Imagem: Reprodução / Globo)
O Bom Dia Brasil desta quarta-feira (25) seguiu a mesma linha adotada pelo Jornal Nacional e o Jornal da Globo, de ontem (24), ao explorar as críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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No entanto, com tempo maior de exibição – desde a suspensão do Mais Você e do Encontro -, o matinal acabou dedicando 40 minutos para mostrar deputados, governadores, prefeitos, especialistas da saúde e comentaristas políticos rebatendo as declarações de Bolsonaro.
Nesta terça, cabe lembrar, o presidente pediu a reabertura do comércio e das escolas e o fim do “confinamento em massa”, que são medidas utilizadas no combate ao novo coronavírus, que já deixou 48 mortos no país. Além disso, ele detonou a imprensa e alfinetou a Globo e Drauzio Varella.
Logo no começo da edição, o Bom Dia Brasil mostrou as declarações controversas do político durante o pronunciamento oficial e ainda lembrou que, antes, o seu próprio Ministério pediu atitudes contrárias ao que ele deseja a partir de agora.
Em seguida, Ana Paula Araújo leu notas e comunicados de diferentes políticos, incluindo as dos presidentes do Senado e da Câmara, da Associação dos Jornalistas e de Secretarias de Saúde. “As críticas ao pronunciamento de Jair Bolsonaro, é claro, vieram rápido e de vários setores da sociedade“, destacou a âncora.
O noticiário também lembrou discursos de líderes mundiais, de diferentes posicionamentos políticos, que seguem atitudes contrárias ao que pediu Jair Bolsonaro.
“A pandemia da Covid-19 uniu governantes e autoridades de saúde no mundo inteiro num objetivo principal: que é reduzir a velocidade da transmissão e evitar que os sistemas de saúde fiquem sobrecarregados. Praticamente todos os países que registraram casos da doença adotaram medidas de isolamento social, essas mesmas que o presidente Bolsonaro criticou ontem”, desabafou Ana Paula.
Em seguida, a jornalista completou: “Essas medidas foram adotadas por líderes mundiais que vem seguindo as orientações das autoridades de saúde. Sejam de esquerda ou de direita, esses governantes respeitam o que dizem os infectologistas, os médicos e os cientistas. Esses líderes também tratam a imprensa como aliada na missão de informar a população sobre as medidas necessárias”.
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