Alessandra Negrini desabafa sobre o termo “símbolo sexual” e fala sobre o filho

Alessandra Negrini não gostou de termo usado (Imagem: Reprodução / Instagram)

Alessandra Negrini vem fazendo sucesso nas redes sociais e comentou sobre várias falas ditas constantemente por fãs, ao descobrirem que ela está com 50 anos de idade.

Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a atriz disse que não reforça nada disso e agradeceu por não ser considerada um “símbolo sexual”, algo que ela abomina:

“Não é algo que eu reforce nas redes. Vejo outras pessoas que fazem isso muito mais. As pessoas gostam de mim pela minha… Não sei dizer. Acho que é além disso, mais uma coisa no olhar. Pelo menos eu quero acreditar, acho que é mais profundo do que isso, do que essa superficialidade. Ainda bem que não existe mais esse negócio de símbolo sexual, isso é totalmente ridículo”.

“Estamos em tempos melhores. As pessoas gostam de mim pelo que sou. Eu sou um conjunto de coisas, sou várias coisas, não só isso. E eu nem sou assim. Tem atrizes muito mais bonitas. Eu sou eu”, vibrou.

Sobre a sua repercussão nas redes sociais, ela contou como é a sua relação: “Fui descobrindo aos poucos. No começo, eu tinha vergonha de ficar postando, fazendo cara de linda, me enaltecendo”.

“Tinha muita vergonha. Dizia: ‘Meu Deus, que coisa ridícula. Como posso fazer isso?’. Aí eu fui me acostumando, vendo que o jogo é este e que eu tinha que fazer parte dele”, explicou.

“Descobri um lado que acho legal, que não é só ficar postando foto de linda, mas também brincar. É importante para as pessoas me conhecerem e terem acesso. E elas gostam”, confessou.

“Comecei a encarar aquilo como algo legal, não só de vaidade, mas de comunicação. Só que até hoje às vezes vou postar uma foto e fico num dilema: ‘Será que posto isso? Que vergonha. Com a situação terrível que estamos vivendo, vou fazer uma cara aqui tomando sol, de linda?'”, questionou.

“Fico constrangida, confesso. Não é tão simples para mim, mas hoje me divirto mais. Vejo que as pessoas gostam, algumas me agradecem e dizem que meu Instagram dá esperança. Então, penso: ‘Opa, serve para alguma coisa'”, completou.

A atriz se prepara para estrear na série Fim, da Globo, e faz sucesso por conta da Cuca em Cidade Invisível, da Netflix. Sobre o assunto, ela comentou:

“A repercussão é incrível, surpreendente. A gente torcia para que fosse um sucesso, mas nunca se sabe o que vai acontecer. Eu tenho recebido muitas mensagens carinhosas, amorosas. É um público muito jovem, que talvez não conhecesse tanto meu trabalho pela idade. Tem muitos memes, são muito engraçados. O mais engraçado que eu vi foi um que dizia: ‘Vou processar por propaganda enganosa porque falaram que você ia vir me pegar e até agora estou esperando, mas você não apareceu”‘.

Com relação às novelas, ponderou: “Eu curto fazer novela também, depende da novela, do personagem… Essa última foi muito feliz. Adoraria que reprisassem. E eu tenho outras coisas que faço na vida: cinema e teatro… Nunca fui uma pessoa que fez uma novela atrás da outra. Nunca quis, meu objetivo de vida não era esse. Mas nunca recusei personagens legais. Jamais recusaria”.

Quanto ao seu filho, Antonio Benício, que estreou como ator ao lado do pai, Murilo Benício, em Amor de Mãe, foi só elogios:

“Antonio é muito talentoso, sincero, verdadeiro. Não é um ator que fica fazendo caras e bocas. Ele é profundo. Isso me deixou muito satisfeita. O resto é adquirir experiência. A gente só adquire fazendo. Chato é que a pandemia parou tudo, bem quando ele estava começando. Espero que volte logo”.

E sobre Betina, de 16 anos, do relacionamento com o cantor Otto, falou sobre a sua discrição:

“Nenhum deles gostava de aparecer. O Antonio agora expõe o que ele quer expor enquanto adulto. Enquanto crianças e adolescentes, eles sempre foram muito preservados. Nunca gostaram de ficar aparecendo, e eu respeito e entendo. Quando tinha muito paparazzi [no Rio de Janeiro] eu já não aguentava mais. Em São Paulo era bem mais tranquilo. Então, quando me mudei, a coisa acalmou”.

“Mas isso também é algo do passado. Agora tudo mudou. Depois das redes, você é que dá o tom da sua privacidade e diz até que ponto quer ir. Antigamente, o assédio era maior mesmo, e São Paulo foi uma saída para mim”, completou.

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Da RedaçãoDa Redação
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