Antonio Fagundes recorda Vale Tudo e faz desabafo sobre a política brasileira

Antonio Fagundes
Antonio Fagundes desabafa sobre a situação política do Brasil (Imagem: Reprodução / Globo)

Antonio Fagundes, 71 anos, falou abertamente sobre a sua visão política e lamentou a atual posição do Brasil. O ator, sem contrato fixo da Globo, lembrou de Vale Tudo, novela exibida em 1989, e rasgou o verbo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em entrevista à revista Crusoé, o famoso falou que “tem muito político dando banana para os brasileiros”, mas ultimamente a forma do deboche foi adaptada: “Agora é pior: eles nem precisam mais sair do país, eles são aqui mesmo, na cara dura. Eles comandam esse circo do qual somos espectadores tristes e roubados”.

Antonio Fagundes participou de campanhas políticas em 1989, quando gravou comerciais em apoio ao então candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, falou sobre o atual governo em tom de lamentação e reprovou um possível impeachment de Bolsonaro.

“Deveria ser o último recurso, porque está ficando muito fácil: coloca o cara lá, se não der certo, a gente tira. Não pode ser assim. Sempre achei uma fórmula muito simplista de resolver os problemas”, comentou.

Sobre o governo, Fagundes já deu sua opinião anteriormente e envolvendo a passagem de Regina Duarte pela Secretaria Especial de Cultura. “A classe [artística] não gostou nem um pouco da participação dela. Nem os próprios bolsonaristas. Então, foi uma inútil passagem para a biografia dela”, pontuou ao jornal O Globo.

“Enquanto o governo estiver interessado em sucatear a educação, a cultura e todas as conquistas que tivemos até hoje, nada vai resolver. Nem a economia resolverá com qualquer pessoa que se coloque lá”, apontou. “Quem entrar em ministério e tiver que obedecer às ordens desse governo autoritário, vai ter problemas. A gente está vendo isso, inclusive, no Ministério da Saúde no auge de uma pandemia”, acrescentou.

“Um governo que diz ‘e daí?’ para quase 20 mil mortos não vai levar em conta dez ou 20 intelectuais que venham a morrer”, criticou se referindo ao trabalho de Bolsonaro na pandemia. Flávio Migliaccio faz falta e fez muita diferença nos anos em que esteve com a gente. Assim como Lima Duarte e todos que se preocupam com a cultura e com uma sociedade mais justa”, finalizou.

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