Após quarentena conturbada, Taís Araújo anuncia que vai se mudar

Taís Araújo

Taís Araújo diz que vai se mudar por não precisar de tanto espaço (Imagem: Isabella Pinheiro / Globo)

Taís Araújo aproveitou parte do seu tempo durante a quarentena para refletir acerca das suas necessidades. Isolada por seis meses com os filhos, Maria, de 5 anos, e João, de 9, e o marido, o ator Lázaro Ramos, a atriz percebeu que precisa de menos do que tem para ter uma vida plena e feliz.

Descobri que amo ficar na minha casa e que meus filhos e o meu marido me bastam. Não é que eu não sinta saudades da minha mãe, dos amigos etc. Mas eu tive uma vida muito de rua, trabalhando fora desde os 13 anos. Aproveitei pouco a minha casa. Essa descoberta me ajudou a tomar a decisão de mudar. Já vinha pensando nisso e, agora, tive certeza. Eu não preciso de um lugar desse tamanho, que não aproveito porque passo muito tempo fora. Não quero ter um gasto desse na minha vida. Prefiro gastar com viagens com a minha família, por exemplo“, explicou em entrevista no canal de Astrid Fontenelle.

A beldade disse ainda que o isolamento a faz dar ainda mais valor à convivência com os filhos: “A gente vinha de um ritmo de produção muito intenso, eu e o Lázaro. E a minha mãe me deu um alerta: ‘Minha filha, pensa numa coisa, você está tendo a chance de educar o seus filhos à sua maneira’. E acho que ela tem razão. Já passamos por todas as fases nesses seis meses. Tivemos o momento de muito afeto, outros em que eu estava muito nervosa, querendo educar de qualquer jeito. Ao mesmo tempo, falando: ‘Nossa, não posso ser tão radical’. Porque, se está ruim para mim, para eles está pior. Também já afrouxei geral algumas vezes. Mas, de fato, o que a gente conquistou foi uma intimidade que nunca tínhamos tido“.

Em seguida, ela garantiu que, após a experiência da quarentena, não vai deixar de comemorar mais nada na vida. “Tudo tem que ser celebrado. A gente não tem que achar que as pequenas conquistas são menos importantes. Eu sofro muito em relação aos meus filhos porque sou uma mãe que não gosta de brincar. Eu acho chato. Isso, para mim, é muito triste. O que as crianças de cinco e nove anos fazem? Brincam. E eu não sei brincar. Busquei outras estratégias. Eu gosto de ver filme, então, vejo filme e converso. Esses dias recebi o melhor elogio do meu filho. Comentei que não era boa de brincar e ele disse: ‘Mas você é boa de conversar’. Comemorei: ‘Opa, saiu a culpa da pessoa que não sabe brincar’“, relembrou.

Sobre a sua relação com a casa, nesse período isolada, ela confessou que não obteve grandes aprendizados na cozinha, mas que passou a administrar melhor o seu lar: “Me desenvolvi mesmo foi na limpeza e na administração de casa. Eu não era dona da minha casa e, agora, sou. Quando tudo começou, tive que estudar como era a casa. Não sabia nada mesmo“.

Por fim, Taís resumiu a sua quarentena: “Fui muito sensível e fiquei muito frágil. Estive ausente em alguns momentos, no sentido de querer fugir, fingir que não estava aqui, não querer ler nadar e não querer saber das notícias para não pirar. Mas também, quando olho para trás, percebo que já passaram seis meses. Foram difíceis, mas passaram. Meu filho ficou tão feliz quando descobriu que a escola ia voltar. Leu a notícia na internet e ficou falando: ‘Mãe, olha a minha cara (de felicidade)’. Até me emociono lembrando. Isso tudo significa que a gente já está mais perto do fim. Se me perguntar: ‘Você vai virar uma pessoa melhor depois que isso passar?’ Não sei. Mas sei que eu fui o que deu para ser”. 

Da Redação
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