O encontro entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Marcelinho Carioca ainda está dando o que falar. Muitos torcedores do Corinthians criticaram a postura de ambos, principalmente por conta da utilização da camisa do clube. Ídolo do time, Walter Casagrande fez duras críticas ao “Pé de Anjo”.
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“Eu cheguei em 1975 nesse clube aqui, no Corinthians (apontando para a camisa). Comecei minha vida lá, corintiano de garoto, cheguei para jogar no dente de leite, nas categorias de base do Corinthians. Em 1979, a torcida do Corinthians abriu uma faixa no Pacaembu dizendo ‘anistia para os presos políticos e exilados políticos'”, desabafou o comentarista do Grupo Globo.
Ainda em vídeo, Casagrande falou: “Em 1982, 1983, até 1985 essa camisa aqui era da democracia corintiana, essa camisa representa liberdade, representa democracia, e nenhum ex-jogador tem o direito de representar o clube politicamente. Eu também não tenho. Isso aqui é democracia. Isso aqui sempre foi democracia”.
Cabe lembrar que Marcelinho foi até Brasília nesta quarta-feira (29) para se encontrar com o presidente da República. O político, então, vestiu a camisa do Corinthians e posou para fotos e vídeos em rede social.
Segundo os dois, o objetivo da reunião foi para falar da “MP do Mandante”, sobre os direitos de transmissão, pela qual manifestaram apoio em seus discursos.
Após a repercussão, o Corinthians e o Banco BMG, patrocinador máster do clube paulista, emitiram notas oficiais negando qualquer envolvimento no encontro. Ambos afirmaram que não enviaram as camisas e que a iniciativa partiu única e exclusivamente de Marcelinho, que é o embaixador da parceria Meu Corinthians BMG e participou do lançamento da nova camisa.
