O ex-BBB Adrilles sempre comentou sobre a ótima relação que manteve com Pedro Bial após sua participação no reality show da Globo. No entanto, as coisas mudaram nos últimos tempos. O escritor apontou que o motivo tem relação com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Ao programa +1PodCast, o filósofo afirmou: “Eu amo o Pedro Bial, mas ele não gosta mais de mim, pelo menos se afastou. Mas a amizade com ele foi muito bacana”.
“O Bial é um inglês. Ele visualiza minhas mensagens, mas não responde. O Bial me amava, me chamava de irmão. Ele me procurou, ele falava comigo, a gente trocava figurinha, trocava livro, trocava ideia, a gente debatia sobre diversas coisas, mas ele entrou nessa onda de Bolsonaro genocida”, continuou o ex-BBB.
Adrilles, então, expôs um comentário feito pelo apresentador do Conversa com Bial contra ele: “Um dia ele chegou pra mim e disse: ‘Você virou um defensor feroz desse genocida’. Então, eu falei: ‘Ah Pedro, é uma coisa meio infantil isso'”.
“Não é que ele brigou comigo, pela diferença de opinião ideológica, política, acho que até pela questão da Globo, porque a Globo vê hoje o Bolsonaro como nazista“, completou o ex-BBB, que atualmente é contratado da rádio Jovem Pan.
Recentemente, Pedro Bial se envolveu em uma grande polêmica quando disse que só entrevistaria o ex-presidente Lula (PT) com um polígrafo.
Ao Manhattan Connection, o contratado da Globo contou que o líder da esquerda fez uma exigência para a entrevista: que a conversa fosse realizada ao vivo, durante o programa. “Teria que ter polígrafo”, disparou Pedro Bial.
Questionado sobre famosos ou personalidades que rejeitariam um convite para ir ao seu programa, como Lula e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o jornalista fez uma avaliação:
“Você citou dois que dificilmente iriam. O Lula já até disse que gostaria de fazer o programa comigo, mas aí tinha que ser ao vivo. Pode até ser ao vivo, mas aí teria que ter um polígrafo acompanhando todas as falas dele”.
Pedro lançou críticas a Bolsonaro e disse que “o nosso presidente se alimenta do confronto”. “Não fosse assim, teria agarrado a oportunidade de ouro há um ano, quando começou a pandemia, para ser o líder de toda a nação”, cogitou. “Naquele momento todos aceitariam. Tinha um bom ministro da saúde, que começou bem”, lembrou se referindo a Luiz Henrique Mandetta.
https://www.youtube.com/watch?v=pWKGmP_CXhU
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]