Ex-BBB Gizelly Bicalho relata relação abusiva que viveu

Gizelly Bicalho
Gizelly Bicalho contou o que a motivou a criar uma ONG para ajudar outras mulheres (Imagem: Divulgação)

Gizelly Bicalho decidiu ajudar mulheres que passam por relacionamentos abusivos. Junto com as advogadas Izabella Borges e Bruna Borges, a ex-BBB lançou um curso online chamado Sentinelas – Empoderando Mulheres.

Em entrevista ao Gshow, Gizelly revelou que já passou por situações parecidas em sua vida:

“A violência na minha vida começou desde o ventre da minha mãe, pois meu pai bateu nela durante os 9 meses de gravidez. E isso foi se repetindo por padrões. Então é algo que sempre me marcou. E quando eu passei na seletiva do BBB, o Boninho me perguntou: ‘Como uma mulher tão forte se permitiu viver um relacionamento abusivo?’. E eu respondi que era a única forma de amor que eu tinha aprendido até ali, era o que eu tinha como exemplo”.

Eu peguei aquilo que eu tinha vivido e decidi mudar a vida de outras mulheres, não aceitaria mais isso pra mim. Existe amor saudável e existe um mundo de liberdade, uma justiça, que mesmo que falha, nos defende e estamos aqui para lutar pelos nossos direitos“, completou.

Gizelly ainda relembrou: “Desde muito cedo as pessoas não paravam de me dizer: ‘você tem que ser forte, tem que continuar firme’, e isso me remete a música da Luíza Sonza, ‘Interesseira’ onde ela fala: ‘Confesso, não é fácil ser braba todo dia, tive que aprender a me virar sozinha’. E mexe muito comigo, pois vivemos situações que não podemos mostrar nossa vulnerabilidade“.

“Muitas mulheres têm que fingir que estão bem. Pois a idealização da mulher contemporânea é uma falácia, uma mentira. Existe um estereótipo de mulheres que devem ser perfeitas e dando conta de tudo. E isso não existe na vida real. Então é preciso desmistificar isso”, seguiu.

Questionada se consegue ajudar mais mulheres após sua participação no BBB 2020, a ex-sister confessou:

“Acho que tudo que vivenciei até aqui fez com quem esse sonho se tornasse não mais fácil, mas real. Viver o BBB é uma outra realidade, mas a gente passou por uma temporada tão feminista que isso me ajudou muito a começar esse projeto de querer que todos tenham acesso a informação, educação e conhecimento de seus direitos”.

É ter a certeza que você está falando com milhares de pessoas e que sua responsabilidade triplica, pois você se torna uma influenciadora. Para isso, procuro sempre me atualizar e estudar para que aquilo que eu passe a frente esteja sempre embasado no que é correto“, finalizou.

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