Alvo de uma intimação após ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “genocida”, Felipe Neto prometeu reações jurídicas em breve contra a atitude do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
VEJA ESSA
No Twitter, ele deu indícios dos seus próximos passos após ter compartilhado uma declaração do ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
Tudo começou quando o youtuber compartilhou uma notícia envolvendo o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, que classificou a intimação de Felipe Neto como “flagrantemente ilegal”.
No tweet, o ativista revelou que o Santa Cruz “pediu uma audiência com o chefe da Polícia Civil para discutir o caso”. Rodrigo Janot, que esteve no comando da Procuradoria-Geral da República entre 2013 e 2017, se manifestou:
“Em tese, o que a autoridade policial fez pode ser enquadrada na ‘nova’ lei de abuso de autoridade! Em tese, mas uma tese bem forte e consistente!”.
O comentário do jurista foi compartilhado por Felipe Neto, que se mostrou indignado com a situação e com sangue nos olhos contra a família Bolsonaro. “Preparem-se… Vem barulho por aí. Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau”, avisou.
Em vídeo como resposta ao boletim de ocorrência feito por Carlos Bolsonaro, Felipe Neto questionou como o presidente “deveria ser chamado” por suas atitudes no combate ao coronavírus no país.
“Como eu deveria chamar esse presidente? Colegão, amigo do povo, guerreiro?”, questionou. “Não sobrava outra palavra para definir o presidente”, afirmou. “Vou enfrentar, como sempre enfrentei, tentativa de silenciamento por parte desse governo. Vou seguir sem medo”, garantiu.
Confira:
Em tese, o que a autoridade policial fez pode ser enquadrada na “nova” lei de abuso de autoridade! Em tese, mas uma tese bem forte e consistente! https://t.co/Y69diABAL8
— Rodrigo Janot (@Rodrigo_Janot) March 17, 2021
Preparem-se…
Vem barulho por aí.
Eu não ia aceitar isso calado mas nem a pau.
— Felipe Neto (@felipeneto) March 17, 2021
