Felipe Neto voltou a falar sobre o “mapa de influenciadores” do governo federal, que colocou jornalistas e formadores de opinião em três grupos diferentes: detratores, neutros informativos e favoráveis.
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Desta vez, em entrevista ao UOL, o youtuber defendeu que a criação da lista seja investigada e aproveitou para detonar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
“Esse assunto é mais sério do que muita gente pensou. Confesso que também fiz piada sobre o assunto, mas, embora a gente brinque, uma lista encomendada por representantes do governo federal para algum tipo de mapeamento de atividades civis é uma coisa assustadora”, disse.
Na conversa, o famoso ainda decretou: “Não deveria acontecer sob nenhuma hipótese”. O relatório de influenciadores era utilizado pelo Ministério da Economia e também orienta como o órgão do governo deve lidar com o grupo de jornalistas e formadores de opinião considerados influenciadores.
Neto apareceu no arquivo como um dos “detratores”, ao lado de nomes como Guga Chacra, Vera Magalhães, Xico Sá, Rachel Sheherazade, Felipe Neto, Sabrina Fernandes e Silvio Almeida.
“O que é esse monitoramento prévio de minhas ações? Onde estão me monitorando? Não faço a menor ideia. Precisa sim ser investigado”, desabafou o famoso.
O empresário seguiu: “Essa lista não deveria existir, é um absurdo que ela exista. O governo não pode mapear a sociedade entre pessoas que são positivas e negativas à imagem do governo”.
“Com isso você só consegue uma lista de inimigos. O que [o governo] pode fazer com essa lista? Ou nada, ou algo. E se ele faz nada, para que a lista? E se ele faz algo é a destruição da democracia”, disparou Felipe Neto.
O youtuber aproveitou e lembrou ainda de ter aparecido na lista das 100 pessoas mais influentes, elaborada pela revista Time. “Quanto mais eles falam contra mim, mais eles acabam me colocando em listas como essa. Então acaba que eles, para tentar me destruir, criam cada vez mais força, porque o público percebe a verdade“, comentou.
