Fernanda Nobre abre o jogo sobre vida íntima na pandemia

Fernanda Nobre
Fernanda Nobre interpreta a Maria Fernanda em Um Lugar ao Sol (Imagem: Reprodução / Instagram)

Prestes a entrar no ar em Um Lugar ao Sol, para uma participação, Fernanda Nobre falou sobre Maria Fernanda, personagem que fará na trama protagonizada por Cauã Reymond.

É uma mulher livre de moralismos”, disse a atriz, em conversa com a coluna ELA, do jornal O Globo.

A loira, que contou que se identifica muito com a personagem, completou: “Ela é julgada pela família como se estivesse querendo dinheiro. Mas, na verdade, quer o apoio paterno, a presença do pai para o filho”.

Para quem não sabe, Maria Fernanda entrará em cena na próxima semana, para revelar a Renato/Cristian, personagem de Reymond, que teve um filho com ele.

Sobre Maria, a intérprete pontuou: “Ela entendeu que não dependia de ninguém para isso (cuidar sozinha do filho). Muitas mulheres tomam decisões parecidas. É claro que isso requer uma segurança financeira e emocional. Mas acho admirável observar como é uma escolha da mulher”.

Na conversa com a publicação, Nobre, que é casada com o diretor José Roberto Jardim, falou sobre como a pandemia da Covid-19 impactou na vida dos dois como casal.

“Só adolescentes continuam sentindo tesão nesse cenário. Por mais que o casal tenha intimidade e se dê bem, passamos por algo muito forte. Natural interferir no sexo”, declarou a artista.

Quanto ao casamento, Fernanda contou: “Passar por tudo esse período juntos foi como uma renovação. Houve desgastes, mas nada que configurasse uma crise”.

Fernanda Nobre vive casamento aberto

Cabe ressaltar que a relação de anos da famosa e do esposo é aberta. A atriz, que fala com muita propriedade sobre o assunto, explicou recentemente como funciona o romance dos dois.

“O meu caminho foi um caminho mais político e filosófico. Eu comecei a estudar o feminismo um pouco tarde, faz uns cinco anos. Mulheres me despertaram para isso. Eu sempre vivi de forma muito patriarcal, muito machista e reproduzindo o machismo, né… E aceitando isso sem questionar”, disse a global, em conversa com Renata Ceribelli, no podcast Prazer, Renata.

“Quando eu comecei a despertar para o feminismo, estudar a história da evolução da mulher na humanidade, eu comecei a entender como a gente não tem escolhas. A gente vai repetindo padrões de forma compulsória. E aí, a monogamia, assim como a maternidade, assim como a heterossexualidade, assim como várias outras coisas, elas são repetidas sem a gente questionar”, completou.

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