Fora do ar ainda devido a pandemia do coronavírus, Galvão Bueno, pertencente do grupo de risco, tem conversado com a direção da Globo para voltar à locução dos jogos. A campanha do jornalista esportivo inclui também outros narradores e comentaristas com mais de 60 anos para voltar às transmissões do futebol.
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De acordo com o jornalista Flávio Ricco, do R7, Galvão avalia que com os devidos cuidados será possível retomar os trabalhos, mesmo entendendo a posição da emissora. No momento, apenas os repórteres estão autorizados a entrar nos estádios e nos estúdios. O distanciamento social separa os profissionais por placas de acrílico.
Milton Leite e J Junior são os casos mais conhecidos, dentre os integrantes da equipe que estão afastados por fazerem parte do grupo de risco para a Covid-19. Apesar do assunto não ter chegado a uma decisão, as reuniões são realizadas todas as semanas, e por isso, sabe-se que o assunto será colocado em pauta mais uma vez.
Galvão Bueno revelou recentemente que não estaria como narrador na Copa do Catar, em 2022. No entanto, o famoso tem dado sinais de esperança para os fãs dele sobre o assunto. Em entrevista ao Altas Horas, da Globo, ele desabafou.
“Esse ano parado já está me fazendo pensar. Já estamos conversando, Direção da Globo e eu. Quem sabe aquela notícia que eu te dei não vale”, comentou o global, abrindo a possibilidade de estar em mais uma Copa como narrador.
Admirador do trabalho do famoso, Serginho Groisman comentou a nova informação. “Ótimo, que maravilha. Essa sim é uma grande notícia. Fica todo mundo contente e na expectativa. Que nas Eliminatórias a gente se saia bem, que o Brasil vá bem e que você em 2022 esteja tinindo de novo para a gente conseguir mais um caneco ou pelo menos para a gente ouvir suas emoções”, disse.
Cabe lembrar que Bueno tem no currículo dez Copas do Mundo narradas nas quase quatro décadas de trabalho na Globo. Na atração, ele também falou que, se não fosse a pandemia do novo coronavírus, o público também conheceria um novo Galvão. Ele planeja estrear sua apresentação nos palcos, uma mistura de palestra e stand-up comedy.
“Ia realizar um sonho, mas veio a pandemia. Ainda vou fazer. Eu nasci 40 dias antes da inauguração da televisão. Eu já nasci com o sangue da televisão e do teatro correndo nas minhas veias“, afirmou.
“Minha mãe, Mildred dos Santos, foi radioatriz e depois foi ser teleatriz. Muito famosa na época. Meu pai, Aldo Viana, era redator, criador de programa, diretor de rádio e foi fazer a mesma coisa”, contou.
