O início das tardes, mais especificamente a faixa entre 13h e 15h, tornou-se um dos atuais problemas da Globo, muito em razão do sucesso do “Balanço Geral SP”, da Record – o que também se aplica a outras praças.
É visível a quebra de público entre “SP1″/”Globo Esporte”/”Jornal Hoje”/”Sessão da Tarde”. Aproveitando-se disso, o canal de Edir Macedo tem feito barba, cabelo e bigode com o “Hora da Venenosa”, da Fabíola Reipert – a “culpada” pelo enterro do “Vídeo Show”.
A direção da Globo, muito refratária a mudanças (já foi pior no passado), tem em mãos um modelo de grade já testado e aprovado, mas que ainda resiste em colocar em prática. A coluna chama a atenção para o seguinte: diante do sucesso da dobradinha “Bom Dia São Paulo”/”Bom Dia Brasil”, por que não repeti-la à tarde?
Explico! Não seria mais lógico o “SP1”, do Cesar Tralli, em duração maior (quem sabe das 12h às 14h), entregar para o “Jornal Hoje”, com este sendo finalizado às 15h? Como também, a transferência do “Globo Esporte”, produto segmentado, para as 11h30, depois do “Encontro”, da Fátima Bernardes? Fica a sugestão.
O rei das manhãs
A coluna aproveita e faz merecido registro ao desempenho de Rodrigo Bocardi no “Bom Dia São Paulo”. Seguro, talentoso e informal, Rodrigo é, hoje, forte candidato a sucessor de William Bonner no “Jornal Nacional”.
O nº 1
Com a transferência de Heraldo Pereira para a GloboNews, onde apresenta o “Jornal das 10”, Rodrigo Bocardi transformou-se no substituto nº 1 de William Bonner no telejornal de maior audiência do país. Cobre férias, folgas e licenças. O mesmo vale para Giuliana Morrone/Renata Vasconcellos. Reservas à altura.
Ele é o cara
Diretor de jornalismo da Band Rio, BandNews FM Rio e BandNews Rio, Rodolfo Schneider é um daqueles casos para sentar e aplaudir. Profissional dos grandes, multifacetado, e que bate um bolão nas várias funções que desempenha, como a de apresentador, Rodolfo também colabora com o “Brasil Urgente”, de José Luiz Datena, e dá as caras no rodízio do “Jornal da Band” aos sábados. O mais impressionante? Ainda não cedeu às investidas de Globo e Record.
Alguém avisa?
O Canal Viva continua com chamadas anunciando a programação de abril, destacando as estreias de “Estrela-Guia”, especiais do rei Roberto Carlos e a nova temporada da série “A Grande Família”. Tudo certo e maravilhoso se esses produtos já não estivessem sendo exibidos. Haja delay, hein?
Baixa a bola, amor
Lidi Lisboa, protagonista de “Jezabel”, nova macrossérie da Record, cuja estreia ocorrerá dia 23 próximo, às 20h45, no lugar de “Jesus”, deu um verdadeiro show de antipatia na coletiva de imprensa da trama, no Pólo Cinematográfico de Paulínia (SP). Evasiva e blasé, Lidi comprometeu o trabalho de muitos coleguinhas. Para que está feio!
Calma, gente!
A edição de terça-feira (16) desta coluna, cujo destaque foi a matéria “Band vive fase Titanic e direção toca violino enquanto o barco afunda”, provocou reações acaloradas em setores do canal. Calma, pessoal, aqui ninguém torce contra a nada, muito pelo contrário. O que esteve em discussão foi a passividade de alguns profissionais diante do turbilhão que o canal enfrenta. A Band é muito maior do que algumas figuras, e se estas não conseguem colocar o trem no trilhos, que saiam (ou sejam saídas)!
João Paulo Dell Santo consome TV e a leva a sério desde que se entende por gente. Em 2009 transformou esse prazer em ofício e o exerceu em alguns sites. No RD1, já foi colunista, editor-chefe, diretor de redação e desde 2015 voltou a chefiar a equipe. Pode ser encontrado nas redes sociais através do @jpdellsanto ou pelo email [email protected].