Jornal Nacional encerra 2021 com a pior média anual da história

Jornal Nacional
William Bonner na bancada do Jornal Nacional; telejornal da Globo perde audiência e passa vexame em 2021 (Imagem: Reprodução / Globo)

A audiência do Jornal Nacional passou por uma verdadeira tormenta ao longo de 2021. O principal telejornal do país perdeu público como nunca e sofreu um recorde histórico em sua média anual.

Antes mesmo do fim do ano, os números muito provavelmente não serão diferentes dos 24,4 pontos de média e 37,7% de share (televisores ligados), aferidos pelo Ibope no PNT (Painel Nacional de Televisão), segundo o UOL.

Em segundo lugar veio a Record, com 9,7 pontos de média e 15% de participação. O número do Jornal Nacional foi o pior desde 2015, quando o jornal assegurou apenas 24,7 pontos de média e 39,7% de televisores sintonizados.

Em 2021, o JN foi marcado por uma cobertura intensa da pandemia do país, e mais especialmente dos números da vacinação.

Após um 2020 difícil, o público deixou de lado o noticiário envolvendo a doença que matou mais de 616 mil brasileiros.

O telejornal também falou sobre outros assuntos, como a política brasileira, a situação ambiental do país e as investigações envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares.

O ano do JN também contou com troca de farpas entre o presidente e William Bonner. Mais recentemente, o âncora deu um sermão no “capitão”.

A manifestação foi provocada depois que Bolsonaro menosprezou a fala dos jornalistas atacados por seus seguranças.

Audiência anual do Jornal Nacional

No âmbito histórico, o Jornal Nacional segurou a mesma média em uma ocasião, entre 2002 e 2003. Em 2001, 38,5 pontos e 63,3% de share. Em 2002, 38,9 e 61,8%. Em 2003 a mesma média, mas com 62,5% dos televisores ligados.

A média caiu em 2004 (41,9 e 67,1%), 2005 (37,9 e 59,7%), 2006 (37,6 e 58,5%), 2007 (34,9 e 57,5%), 2008 (34,0 e 55,7%), 2009 (33,1 e 54,5%) e em 2010 (30,7 e 52,3%).

Uma aparente reação foi vista em 2011 (32,7 e 54,9%), mas voltou para a queda livre em 2012 (30,9 e 53,5%), 2013 (28,4 e 48,7%), 2014 (25,5 e 43,6%) e em 2015 (24,7 e 39,7%).

Uma nova reação foi vista em 2016 (27,7 e 42,1%) e de lá para cá se manteve em médias próximas: 2017 (29,3 e 43,9%), 2018 (29,2 e 44,2%), 2019 (28,0 e 43,1%), 2020 (27,8 e 42,0%), até o novo tombo este ano.

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