A Justiça decidiu com quem vai ficar a herança deixada por Rogéria, que morreu em 2017. Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a 11ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio autorizou a venda de um imóvel avaliado em R$ 300 mil que a atriz deixou.
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De acordo com a publicação, a casa vai ser vendida e o valor, como ela não deixou herdeiros diretos, será dividido entre os quatro irmãos da famosa Marilene, Vera Lúcia Accacio, Flavio e Cyr Barrozo.
Despedida de Rogéria
Nascida em Astolfo Barroso Pinto, Rogéria morreu aos 74 anos. Na ocasião, a notícia foi anunciada por Sônia Abrão, revelando que a atriz tinha chegado a ser internada na UTI.
“O estado de saúde de nossa querida Rogéria complicou e ela trava agora a sua maior luta pela vida! Mais do que nunca precisa das orações de todo o Brasil. Vamos rezar muito para que tenha forças e possa superar esse momento dos mais delicados!”, escreveu, anunciando em seguida: “Rogéria morreu”.
O corpo da famosa foi enterrado no Cemitério Municipal de Cantagalo e contou com a presença de mais de 500 pessoas.
Durante o velório, no teatro João Caetano, no centro da capital carioca, amigas da cantora fizeram uma homenagem simbólica: borrifaram o perfume da artista sobre o corpo e jogaram purpurina sobre ele.
Vários artistas estiveram presentes. Leandra Leal, diretora do documentário Divinas Divas, sobre travestis e transexuais, foi uma das que prestaram homenagens à atriz. “Meu filme foi um filme de fã, de admiradora. Sem esse filme, o Brasil perde a sua memória, e Rogéria ensinou muito ao Brasil”, disse aos jornalistas na ocasião.
Homenagem na Globo
A morte de Rogéria rendeu homenagens especiais nos programas da Globo, entre eles Mais Você, Encontro, Vídeo Show, Altas Horas, Fantástico e Zorra.
No humorístico, Dani Calabresa e Otávio Muller foram os responsáveis por comandar o vídeo com a trajetória da artista, inclusive com participações dela nos programas Os Caras de Pau e Tá no Ar, além da novela Paraíso Tropical.
“Um talento do tamanho do mundo”, afirmou a loira. “Estonteante. Apaixonante. Numa época em que não se falava de gênero, trans, assuntos que hoje estão no horário nobre”, completou Muller.
