O Google enviou para a CPI da Pandemia os nomes de youtubers que ganharam dinheiro com notícias falsas em vídeos do YouTube. Como informado, o jornalista Alexandre Garcia apareceu no topo da lista. Leda Nagle, fiel ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também apareceu entre os disseminadores de fake news.
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De acordo com as informações do jornal O Globo, Leda Nagle recebeu quase R$ 15 mil no site de vídeos. A plataforma de vídeos pediu para que a jornalista a remoção de 20 produções dela por violar diretrizes. Leda afirmou que tirou do ar cerca de 60 vídeos após pedido do Google.
Em vários vídeos, Leda Nagle fez propaganda de cloroquina, ivermectina, azitromicina e outros remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19. “O YouTube me ‘pediu’ para apagar as lives que falassem de tratamento precoce, prevenção, hidroxicloroquina e ivermectina”, reclamou a famosa à Folha de S. Paulo.
“O YouTube me procurou e recomendou que eu seguisse as novas diretrizes da plataforma. Na verdade estou sendo muito injustiçada com estas reportagens e observações tentando me associar à CPI da Covid”, criticou.
Em abril, Nagle repercutiu uma informação falsa nas redes sociais envolvendo o ex-presidente Lula (PT) e o STF (Supremo Tribunal Federal) em uma suposta conspiração para matar o atual presidente. “Partiu daqui (STF) em conjunto com Lula Oficial e outro a ideia de matar Jair Bolsonaro. Por enquanto eu não posso dizer muito, mas vocês saberão”, afirmou.
Dias depois, ela explicou que o vídeo vazou de uma live fechada organizada por um grupo chamado Clube da Notícia. “Algum membro do grupo, por má fé ou porque ficou impactado pela notícia, pinçou um trecho de 2 minutos de uma live de 47 minutos e viralizou antes mesmo que eu tivesse voltado com a checagem completa da informação, até porque não tem live no domingo e isto só aconteceria às 20 horas de hoje na live aberta de toda segunda-feira, Lamento o ocorrido”, declarou.
