Ainda sem data confirmada de estreia, as gravações de Um Lugar ao Sol foram retomadas há dias, após paralisação das produções na Globo. Lícia Manzo, autora da obra, promete abordar no enredo diversas pautas importantes para a sociedade, como gordofobia.
VEJA ESSA
Segundo a colunista Patrícia Kogut, além desse debate, a trama irá falar sobre Síndrome de Down, violência doméstica, ensino na terceira idade e alcoolismo.
Protagonizada por Cauã Reymond, a obra irá girar em torno de dois gêmeos, Cristian e Renato, que perdem a mãe durante o parto e acabaram indo parar em um orfanato. Ainda na infância, os dois serão separados e terão vidas bem opostas.
“Uma rica família ‘compra’ Renato, deixando Cristian para trás, que, anos depois, decide procurar o irmão. Depois de dez anos de busca malsucedida, o destino faz os dois se encontrarem novamente e, quando Renato é vítima de um criminoso e morre, Cristian vislumbra uma oportunidade de mudar de vida e assume a identidade do irmão. Ele obtém dinheiro, sucesso e respeito, mas se perde ao longo do caminho com a nova identidade”, revelou a sinopse geral da Globo.
Por conta da pandemia, a emissora carioca precisou encontrar alternativas para fazer as gravações do folhetim. Inclusive, segundo o Notícias da TV, uma favela cenográfica foi construída no Projac para as cenas protagonizadas por Cauã.
Para quem não sabe, Lícia também é autora da novela A Vida da Gente (2011), que está sendo reprisada na emissora carioca na faixa das seis. Recentemente, ela comemorou o retorno da obra de sucesso, que é protagonizada por Fernanda Vasconcellos, Marjorie Estiano e Rafael Cardoso.
“A equação central da novela pra mim permanece interessante, viva. Eu ainda me interesso por isso. Hoje, se eu não tivesse escrito essa novela e tivesse a ideia de novo, de alguém entrou em coma e a vida dela seguiu, eu continuo achando a ideia interessante. A história não caducou“, afirmou ela.
“O que eu quero dizer é que eu procurei ter como método me entregar, me expor, no sentido de expor meus conteúdos mais verdadeiros, coisas que me eram caras. Nesse sentido, acho que a novela tende a ser mais atemporal“, finalizou a escritora.
