No ar na reprise de Era Uma Vez… (1998), exibida pelo Canal Viva, Luiza Curvo revelou, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, que tem recebido muitas mensagens carinhosas. Na trama de Walther Negrão, a atriz deu vida à Glorinha, a mais velha de quatro irmãos órfãos de mãe, que cuida dos mais novos.
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“Um monte de gente está me escrevendo falando sobre a emoção de rever essa novela. Foi realmente um trabalho lindo e que fez muito sucesso. Durante todos esses anos, sempre comentaram comigo sobre ‘Era Uma Vez…’. Estou feliz porque estou podendo mostrar para as minhas sobrinhas, que não eram nascidas na época“, afirmou Luiza.
A artista, que tinha 12 anos na época da trama, contou que o trabalho foi importante para lhe trazer senso de responsabilidade.
“Eu era uma menina e, pela primeira vez, estava num núcleo protagonista. Tive a oportunidade de contracenar com pessoas tão experientes como Drica Moraes, Andréa Beltrão e Claudio Marzo. Aprendi com eles lições que levo comigo até hoje“, garantiu ela, que destacou uma cena em especial:
“Era um embate com o personagem do Claudio Marzo, com três páginas de diálogo, o que para uma criança não é nada fácil. Lembro que cheguei ao estúdio nervosa. Mas o Claudio, que, num primeiro momento, podia passar a impressão de ser sério, era um mel de pessoa. Muito doce, transformava qualquer sequência, por mais difícil que fosse, em algo prazeroso“.
Longe da TV desde 2018, quando atuou na série Conselho Tutelar, da Record, Luiza ainda tem se dedicado à dramaturgia.
“Não consigo mais viver sem o teatro. E isso tem sido um dos grandes desafios neste período de pandemia e isolamento social. Eu vivo de arte em todos os sentidos, não só financeiro. Sobrevivo disso. É o meu alimento“, definiu a atriz, hoje com 35 anos.
