Marcella Rica relembra primeiras experiências com mulher e desabafa sobre homofobia

Marcella Rica
Marcella Rica é noiva de Vitória Strada (Imagem: Reprodução / Instagram)

Atualmente noiva de Vitória Strada, Marcella Rica recordou com carinho das suas primeiras experiências com mulheres e abriu o coração em um depoimento para a revista Vogue, em celebração ao Dia da Visibilidade Lésbica.

“Eu tinha 16 anos quando ela entrou na minha vida com o pé na porta, no peito, lendo Bukowski e me fazendo questionar muita coisa”, iniciou a atriz.

“Eu já andava investigando o sentimento com uma amiga, aquela química estranha que parecia dar choque de vez em quando, e acho que era recíproco”, contou.

E foi ali, do primeiro beijo para frente, que já me parecia um caminho explosivo e meio sem volta. Até voltei algumas vezes, passei a transitar e tive experiências felizes com os caras com os quais me relacionei“, revelou Rica, que confessou que suas “paixões mais profundas sempre foram com mulheres”.

Marcella Rica fala sobre preconceito

Em seguida, a artista explicou que chegou a sofrer com medo pelo preconceito. “Já tinha transitado, amado, me questionado, me pesquisado e entendido até estar em paz internamente, mas ainda buscando viver tudo isso do lado de fora”, disse.

Ao lembrar da exposição da relação com Vitória Strada, a loira confessou: “Parece que a primeira explosão dos 16 ficou até pequena, porque viver esse amor com tanta liberdade é tão imenso para mim que falta cor pra desenhar”.

Feliz por viver esse amor com liberdade, Marcella Rica pontuou: “A importância do ativismo e de simplesmente estar aqui falando disso é entender que esse sentimento precisa ser acessível e possível para todes”.

“A gente sabe que, infelizmente não é assim, especialmente no Brasil, que além de extremamente misógino ainda é um dos países que mais mata LGBTQIAP+ no mundo, com um número altíssimo de mulheres lésbicas que sofrem estupro diariamente. Tudo isso que eu vivo é privilégio e nós, eu e Vitória, sabemos disso“, salientou.

O Dia da Visibilidade Lésbica é sobre resistência, sobre a luta pela visibilidade dos nossos direitos, luta contra homofobia, lesbofobia e misoginia“, declarou.

“É sobre a inclusão e afirmação lésbica na lei, na cultura, na política e nas artes. Na saúde também. A falta de preparo no atendimento médico para mulheres lésbicas é absurda“, completou.

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