Mariana Ximenes desabafa sobre trabalho em Nos Tempos do Imperador

Nos Tempos do Imperador
Mariana Ximenes na pele de Luísa, a Condessa de Barral, em Nos Tempos do Imperador (Imagem: Fábio Rocha / Globo)

Mariana Ximenes foi um dos destaques de Nos Tempos do Imperador. Intérprete da Luísa, a Condessa de Barral e amante de Dom Pedro II, a atriz comentou sobre sua atuação na novela e todo o trabalho realizado pela equipe da Globo.

“Foi uma novela que durou quase dois anos, por conta das interrupções. Agora vejo como missão cumprida, trabalho realizado. Foi uma delícia. E a personagem é marcante. Luísa, a Condessa de Barral, de fato existiu. Li o livro Condessa de Barral: a paixão do Imperador, de Mary del Priori, e me baseei em muitas informações”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

“É claro que com a licença poética, a dramaturgia. Fiquei feliz com a indicação. E é uma mulher que teve muita dor. Ao mesmo tempo, acumulou a realização de ter sido preceptora das princesas e viveu uma história de amor, né”, pontuou.

Para Mariana Ximenes, a novela deu luz para temas deixados de lado pelos livros escolares: “Essa produção nos lembra que precisamos olhar a História sob outros prismas. Quando a gente tem um núcleo como a Pequena África, por exemplo, reconhecemos a importância da representatividade”.

“Fiz um curso sobre descolonização do olhar com a Rosane Borges (doutora em Ciências da Comunicação). Fomos atrás de romances nem sempre citados, mas importantes na nossa cultura”, salientou.

“Tive acesso a quem foi Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra do Brasil. Levo dessa novela muitos desses ensinamentos. Também fiz grandes amigos, como a Cinnara Leal, meu grande amuleto neste trabalho”, declarou.

Mariana Ximenes fala sobre o preconceito nos dias atuais

Ela disse que o preconceito se tornou mais do que visível nos dias atuais. “Vira e mexe! Infelizmente, isso ainda acontece, né? Por mais que agora a gente tenha mais expressão, acesso a maneiras de se colocar e de se proteger, estou sempre atenta e pronta para interferir em qualquer situação, sejam elas de machismo, racismo…”, listou.

Sobre o apelido que recebeu nos bastidores, Periquita, Mariana Ximenes se explicou: “Esse apelido é porque eu estava sempre vestida de verde (risos). Selton e eu nunca tínhamos trabalhado juntos, mas nos conhecemos há mais de 20 anos”.

“Ficamos muito amigos porque frequentávamos a casa do Paulo José. A gente tem um carinho enorme um pelo outro. Os fãs shippam e a gente chacoalha, brinca com isso. No set, ele sempre pegava o celular para fazer algo com isso. É bom”, avaliou.

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