Destaque dos quatro dias de desfiles das escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, sem contar a apuração dos votos das agremiações cariocas, Milton Cunha não segurou a emoção no É De Casa deste sábado (17).
O apresentador foi surpreendido na atração matinal ao rever uma entrevista que concedeu a repórter Ilze Scalabrini, em 1996, em um dos telejornais da Globo.
Ao rever o momento, Milton deixou todos com a voz embargada. “Eu já fazia as roupas, as franjas, eu queria é me exibir. Eu queria era dançar. Eu sou mais folião que outra coisa. Passou ziriguidum, eu tô atrás”, desabafou.
Na Globo, Milton Cunha cita vida próxima do Carnaval e apoio do público
Para milhões de espectadores, o comentarista do Carnaval ressaltou o tamanho da retribuição do público em relação ao seu trabalho. “Eu sou a voz do barracão, sei o que é escultura de isopor, espuma, papel machê, quando é cegonha, avestruz”, emocionou.
Na conversa com Maria Beltrão, Milton Cunha admitiu que “é de ficar olhando para monitor: ‘Olha, a fulana tal, esse senhorzinho fica na porta da quadra’. O público foi dizendo: ‘Ele tá há 35 anos nessa gira de Carnaval, ele sabe mesmo'”.
Mesmo diante de inúmeras críticas sobre a cobertura do Carnaval na Globo, Cunha escapou dos comentários negativos. O comunicador foi um dos pontos altos do trabalho realizado pela emissora neste ano.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].