Neto de Eliane Giardini e Paulo Betti aparece em novela da Globo após morte trágica

O público da novela Amor de Mãe, da Globo, pôde ver uma imagem emocionante no encerramento do capítulo da última sexta-feira (20), no qual apareceu o pequeno Antônio, neto dos atores Paulo Betti e Eliane Giardini.

Ele foi homenageado com uma foto nos braços da mãe, Mariana Betti, meses depois de ser vítima de uma leucemia mieloide. Antônio morreu com apenas 1 ano de idade, em junho deste ano, causando comoção nacional.

“São fatos que acontecem, passamos por isso nos últimos dez meses, nossa família viveu a tentativa de recuperação do Antônio e depois a perda do Antônio. Foi um momento muito difícil, mas faz parte da vida”, lamentou Paulo Betti. 

“Tratamos com muito carinho de todo o processo”, completou o ator, em entrevista ao jornal O Globo. Eliane Giardini, por sua vez, juntamente com a filha, resolveu plantar uma árvore para o menino.

“Dia do Antônio no Dia da Árvore”, escreveu a mãe da criança nas redes sociais, no dia que fez a plantação.

Confira:

Eliane Giardini é vista em cadeira de rodas

Uma foto de Eliane Giardini em uma cadeira de rodas chamou a atenção da web nos últimos dias, porém, tudo não passou de um mal entendido.

Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a atriz foi vista sentada na cadeira durante a leitura teatral da peça Pérola, na noite da última segunda-feira (18) e preocupou os fãs.

No entanto, após apuração, foi descoberto que a cadeira de rodas era cenográfica e está tudo bem com a atriz, que esteve no ar há pouco tempo, em Órfãos da Terra.

Além de Giardini, quem também esteve na leitura da peça foram os atores Marcos Frota e Drica Moraes. Inclusive, Drica parece estar animada com o novo trabalho.

Em uma publicação no Instagram em que os artistas aparecem lendo a obra, a atriz reagiu. “Que lindo texto! Estou emocionada!“, disse Moraes.

 

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Eu tive o privilégio de assistir a leitura de “Pérola”. Mauro Rasi é um gênio. Digo é, assim mesmo no presente, pois quando o que se deixa de legado é uma obra tão forte, tão potente é impossível ficar no passado, torna-se eterno. O texto é impecável. O elenco estava impecável. Ver tantas pessoas tão talentosas juntas parece que te transporta pra outra dimensão, eu nunca vou esquecer a sensação disso. Mas queria nesse espaço, pelo direito que eu tenho, falar dessas duas mulheres. Acompanho a carreira de Drica Moraes desde 2005 e de Eliane desde 2007. O que aconteceu ontem não tinha acontecido nem nos meus sonhos adolescentes: pude ver ao vivo, da primeira fileira, a poucos passos de distância essas mulheres contracenando juntas. Eu gostaria de poder escrever com palavras bonitas ou em poesias o que eu senti, mas nenhum texto, nem dos mais renomados escritores e poetas do mundo daria conta de expressar tamanha felicidade, tamanho poder e beleza que são essas atuações. É tão bonito de se ver. Ah! vocês não imaginam como é bonito o brilho nos olhos, a verdade, a sensibilidade, a entrega dessas mulheres. É de uma beleza tão grande a maneira como elas dispõe seus corpos, suas emoções, suas forças para contar essas histórias que nos fazem rir, chorar e refletir. Eu cresci com Drica e Eliane, elas têm participação ativa, mesmo sem saber, mesmo à distância, em minha formação. Eu sei que os tempos estão difíceis, a intolerância, o conservadorismo, o fascismo tentam dar as caras mas a arte não tem medo. Se a mulher que eu sou hoje deve muito a elas é porque a arte salvou minha vida, lá trás, com 13 e 15 anos, quando eu escrevia cartinhas a elas que nunca foram enviadas. Porque a arte salva minha vida todos os dias, porque a arte resiste e eu só posso agradecer.

Uma publicação compartilhada por m a y á r a (@maymarct) em 19 de Nov, 2019 às 10:48 PST