Nos 50 anos do “JN”, William Bonner manda recado claro aos críticos

O "Jornal Nacional", apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos, comemorou 50 anos neste 1º de setembro, com um evento no Rio de Janeiro, e reuniu os profissionais que fizeram parte da história do telejornal mais assistido do Brasil.

William Bonner

William Bonner falou sobre as dificuldades de se fazer jornalismo nesses 50 anos (Imagem: João Cotta / Globo)

O “Jornal Nacional”, apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos, comemorou 50 anos neste 1º de setembro, com um evento no Rio de Janeiro, e reuniu os profissionais que fizeram parte da história do telejornal mais assistido do Brasil.

Nomes como Cid Moreira, Sérgio Chapelin, Patrícia Poeta e Fátima Bernardes estiveram presentes no evento, que teve também como intuito o lançamento do livro “JN – 50 Anos de Telejornalismo”.

Sobre a difícil jornada de manter o informativo no ar por décadas, Bonner, que é editor-chefe, declarou que a função do noticiário é trazer com imparcialidade o que acontece no Brasil e no mundo, mesmo quando tudo parece não conspirar a favor da informação.

“O livro de 50 anos reúne depoimentos de nós todos, que integramos este grupo e que fazendo o ‘Jornal Nacional’. Depoimentos colhidos pelo [site] Memória Globo. São temas obrigatórios em um livro de cinquentenário, que tem um texto introdutório redigido por alguém que abraça tudo aquilo que você lerá nos depoimentos seguintes”, explicou.

“Nos dias de hoje, a celebração de um órgão de imprensa com a relevância do ‘Jornal Nacional’, completando 50 anos, é uma forma de dizer ao Brasil que nós, jornalistas profissionais, estamos aqui, atentos, e não desistimos, mesmo que os percalços sejam grandes e crescentes“, avisou.

Nós não desistimos. Nós estamos aqui em nome do nosso compromisso profissional que é com o povo brasileiro, com o cidadão brasileiro e com a democracia“, finalizou.

No evento, o diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, falou do maior patrimônio do telejornal que é a credibilidade. “É hora de vibrar e comemorar. E, aos 50 anos, foi uma entrega diária de jornais com credibilidade, com isenção e imparcialidade, entregando um dos bens mais importantes que o cidadão pode ter que é a informação correta”, disse.

João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, salientou a importância de unir o Brasil, em rede nacional, por meio da televisão. “Eu tenho certeza que Roberto Marinho [fundador da TV Globo] estaria muito emocionado se estivesse aqui conosco vendo este percurso dos 50 anos. O ‘JN’ teve um papel fantástico na TV Globo, junto com as suas 117 afiliadas mais as nossas cinco estações. Com toda a sua equipe pelo Brasil inteiro cumprindo um pepel inigualável e o melhor disso é o brasileiro sentindo a qualidade do nosso jornal e nos dando sempre a preferência”, começou.

Marinho também falou da concorrência que a TV aberta tem com a internet. “Além de acreditar que a TV aberta vai continuar sendo, apesar de toda essa competição com internet, blogs e todas essas coisas, a televisão aberta vai continuar sendo o grande veículo de comunicação de massa no Brasil e em outros países do mundo“, concluiu.

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