Randolfe Rodrigues pede que Bolsonaro seja investigado após ataque a jornalistas

Randolfe Rodrigues
Randolfe Rodrigues quer investigação contra Bolsonaro (Imagem: Reprodução – SBT – TV Cultura / Montagem – RD1)

O senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, entrou com uma representação para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) coloque o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como investigado por ter alimentado ataques a jornalista em Roma, na Itália.

Na representação encaminhada à PGR, segundo o site O Antagonista, Randolfe Rodrigues afirmou que “não se deve ignorar o fato de que, dada a sua posição, o presidente da República tem um potencial de incentivo muito grande”.

O parlamentar lembrou que “qualquer cidadão que apoio pretensões autoritárias pode se sentir convidado a externalizar, inclusive de modo violento, o seu ímpeto antidemocrático, como já relatado anteriormente”.

Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da Pandemia, ressaltou que o caso da agressão contra jornalistas no exterior “agrava-se pelas condutas dos seguranças subordinados diretamente ao presidente da República que, após as agressões de Jair Bolsonaro, executam a ordem de afastar e agredir fisicamente os jornalistas”.

Posição da Globo

A representação de Randolfe Rodrigues veio à tona depois de uma nota de repúdio feita pela Globo contra o presidente da República. Tadeu Schmidt leu a manifestação na edição do Fantástico do último domingo (31).

Em comunicado divulgado por todos os telejornais da casa, o canal expôs sua preocupação após o evento e exigiu explicações das autoridades italianas.

“Quem deu a eles a orientação para afastar jornalistas com o uso da força? Os responsáveis serão punidos? A Globo está buscando informações sobre os procedimentos necessários para solicitar uma investigação às autoridades italianas”, declarou.

“Perguntas continuarão a ser feitas, os atos do presidente continuarão a ser acompanhados e registrados. É o dever do jornalismo profissional. Mas essa retórica pode ter consequências ainda mais graves. E o responsável será o presidente”, avisou.

Correspondentes da Globo, da Folha de S. Paulo, do UOL e até da BBC foram alvos de ataques de bolsonaristas e dos seguranças do presidente. Jamil Chade, do site de notícias, teve o celular tirado de sua mãe durante o confronto.

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