Regina Duarte decidiu esclarecer e se defender das últimas polêmicas em que foi envolvida. Em artigo ao Estado de São Paulo, a atriz abordou, entre outras coisas, a entrevista à CNN Brasil onde se irritou com uma mensagem gravada de Maitê Proença.
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Na conversa, a famosa também cantou a marchinha Pra Frente Brasil, que foi criada na ditadura militar, e ainda disparou que “sempre houve tortura” na história do Brasil ao ouvir críticas ao período.
“Amo meu país, sim, e tenho deixado isso sempre bem claro, a ponto de, numa recente entrevista à TV, ter cantado a conhecida marchinha dos anos 70, que fala de ‘todos ligados na mesma emoção’. Nada a ver com defesa da ditadura, como quiseram alguns, mas com o sonho de brasilidade e união que venho defendendo ao longo de toda a minha vida”, afirmou a ex-secretária de Cultura.
“E me desculpo se, na mesma ocasião, passei a impressão de que teria endossado a tortura, algo inominável e que jamais teria minha anuência, como sabem os que conhecem minha história”, acrescentou a artista.
Duarte também reclamou das críticas feitas à sua gestão e que esperava ser questionada quando aceitou o cargo, mas que se espantou com o que definiu como “a total ausência de substância das sentenças condenatórias que dirigem a ela na praça pública das redes sociais”.
“Em vez de uma discussão franca, que seria saudável, por mais altos que fossem os decibéis, o que identifiquei foi só a ação coordenada de apedrejar uma pessoa que, há mais de meio século, vem se dedicando às artes e à dramaturgia brasileira“, acusou ela.
“Recuso-me a responder às manifestações de desaprovação vociferadas pelos mais exaltados. Há críticas que são refratárias ao argumento racional exatamente por extrapolarem qualquer juízo”, desabafou Regina Duarte.