Com a confirmação sobre a desistência da negociação pelos direitos de transmissão da Fórmula 1, a Globo tomou uma decisão sobre a parceria com a repórter Mariana Becker. Após 27 anos na casa, a jornalista não teve o seu contrato renovado. Ao lado de Galvão Bueno e Reginaldo Leme, ela se tornou um dos rostos mais tradicionais do circo da F1.
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Becker entrou na Globo em 1994 e de lá para cá se passaram 27 anos, sendo 13 deles como correspondente in loco nas transmissões dos grandes prêmios. Ela se tornou uma das figuras mais respeitadas do jornalismo dentro do paddock da categoria máxima do esporte a motor.
“Com o término do contrato, em dezembro de 2020, a Globo e a jornalista Mariana Becker encerraram seu vínculo de trabalho”, informou a emissora ao UOL Esporte. A Band entrou na disputa pelos direitos de transmissão, mas já possui sua equipe própria pela cobertura feita na rádio.
Em 1995, um ano após sua contratação, Mariana foi para o Rio de Janeiro, sempre com suas atenções voltadas para o mundo esportivo. Ela assumiu a função de correspondente da Fórmula 1 em 2008, o mesmo ano do primeiro título de Lewis Hamilton por um ponto de diferença na briga com Felipe Massa.
A Globo decidiu não renovar o seu contrato com a Fórmula 1 após intensas negociações com a Liberty Media, e detentora dos direitos comerciais desde que comprou as ações do então chefão da categoria, Bernie Ecclestone.
A empresa norte-americana pediu 22 milhões de dólares pela renovação, mas o canal da família Marinho manteve o valor que pensou há um ano para o novo ciclo contratual: R$ 20 milhões de dólares, o equivalente a R$ 103 milhões de reais na cotação atual.
A Band entrou nas discussões pela exibição do campeonato em 2021 e 2022. Em seu catálogo esportivo, o canal da família Saad conta com a Stock Car e a Copa Truck. E detalhe: com comentários de Reginaldo Leme. O jornalista, por sorte do destino, pode retomar o seu trabalho na categoria após dois anos, caso a negociação seja concretizada.
