Situação de Alexandre Garcia na CNN Brasil fica complicada após polêmicas

Alexandre Garcia
Alexandre Garcia vira motivo de indefinição na CNN Brasil após declarações (Imagem: Reprodução / CNN Brasil)

Apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Alexandre Garcia possui um futuro cada vez mais incerto na CNN Brasil. Após diversas polêmicas envolvendo suas declarações, está bem difícil para a direção encontrar um lugar adequado para o profissional. A informação é do colunista Flávio Ricco.

Na semana passada, ele avaliou como positiva a participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, militar da ativa, em manifestação pró-governo federal. A manifestação foi marcada por aglomerações e desrespeito às medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscara.

Para o jornalista, em declaração na CNN, “ele virou popular depois do depoimento na CPI. Parece que turbinou, subiu verticalmente“. O profissional de comunicação ainda disparou uma informação falsa sobre a Covid-19 ao dizer que a vitamina D, obtida por meio dos raios solares, é capaz de “matar” o coronavírus: “Subiu ao palanque. Estava lá em cima, sob a brisa do Rio de Janeiro, sob o sol saudável cuja vitamina D destrói vírus. Estava lá em cima sem máscara participando“.

No início do mês, durante o quadro Liberdade de Opinião, Alexandre defendeu que o presidente tem “todo o direito” de editar um decreto proibindo governadores e prefeitos de decretarem restrições de circulação para o controle do coronavírus.

Garcia foi, então, questionado por Rafael Colombo se governadores e prefeitos não estariam garantindo o “direito à vida”, resguardado pela Constituição. Ele ficou um longo tempo em silêncio, sem dar a resposta ao colega. Acreditando que tivesse ocorrido algum problema técnico, o âncora encerrou a participação do comentarista dizendo: “Valeu, Alexandre. A gente volta a conversar amanhã“.

Em agosto do ano passado, o bolsonarista minimizou a pandemia em comentário gravado para emissoras de rádio e chegou a receitar ivermectina, vitamina D e Zinco como forma de se prevenir dos efeitos da doença.

Os americanos descobriram que só 6% dos mortos foram mortos exclusivamente pelo coronavírus. Os outros todos foram comorbidades, inclusive gente que já ia morrer“, afirmou o comentarista.

O ex-global ainda concluiu por conta própria que “mais das metades dos mortos já morreriam de qualquer maneira de doenças respiratórias, pneumonia, Síndrome Respiratória Aguda e outras doenças – diabetes, por exemplo. Aí vem um complicador e a pessoa vai e morre“.

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Da RedaçãoDa Redação
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