Stênio Garcia não ficou nada feliz em ver uma foto sua alterada em um anúncio de um medicamento para diabetes chamado Diabemax. A marca, que está usando a imagem do ator ilegalmente, ainda afirma que ele usa o remédio, ou seja, afirma que o artista possui diabetes. No entanto, de acordo com Marilene Saade, esposa de Stênio, ele não tem a doença.
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Em conversa com a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a atriz ainda contou que a empresa colocou um falso depoimento seu:
“Eles colocam como se eu, esposa do Stênio, tivesse dado depoimentos dizendo que o Stênio não tinha vida antes de conhecer o produto deles. Pegaram uma foto minha com ele e colocaram palavras na minha boca. Usaram até foto minha com ele no hospital, de quando ele teve uma queda, fraturou a costela e nós fomos na emergência”.
“Eles dizem que o Stênio passava muito mal e tinha muitas limitações tomando um outro remédio e que com esse tal tratamento europeu que esse Diabemax faz, que a gente nem sabe se é clandestino, a vida dele melhorou. Então, o meu medo é que as pessoas comprem essa ideia e troquem seus métodos convencionais indicados por médicos para tratamento da diabetes e resolvam fazer uso do Diabemax“, explicou Saade.
A esposa de Stênio Garcia ainda garantiu que os dois estão procurando a Justiça para resolver esse problema: “Por conta da pandemia, está complicado de resolver isso, porque a gente quer, sim, ir à delegacia para denunciar. O Stênio ainda não tomou a segunda dose da vacina, eu sou grupo de risco porque já tive doença respiratória grave e agora os casos de Covid-19 aumentaram muito de novo”.
“Isso (propaganda enganosa) é grave, porque pessoas podem vir a óbito por causa dessa mentira, por abandonar o tratamento convencional contra a doença para investir nesse medicamento. Não quero que ninguém morra, principalmente por causa da imagem do Stênio estar sendo usada irregularmente“, lamentou Marilene.
“Isso é tão grave que o próprio Stênio pode ser processado por alguém que venha a se sentir lesado de alguma forma. Primeiro vamos tentar fazer o boletim de ocorrência online. Se não conseguirmos, teremos que ver um jeito de ir à delegacia quando estiver vazia. Depois vamos entrar com o processo. Meu irmão é advogado e especialista em direito autoral”, concluiu.
