A edição de sábado (10) do “Zorra”, na Globo, voltou a satirizar o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Uma das esquetes, além de criticar as recentes polêmicas do político, também fez relação a Hitler e seu comportamento autoritário.
A esquete começa em uma barbearia, fazendo alusão à live em que Bolsonaro surgiu cortando os cabelos. “Eu chamei vocês para a reunião aqui porque eu tive uma emergência capilar e até cancelei com o francês lá, tá ok? Pode chamar o primeiro“, diz o personagem, interpretado por Fernando Caruso.
Em seguida, outras autoridades entram para falar com ele. O primeiro é o chefe da Comissão da Verdade (Paulo Vieira), responsável por apurar as mortes causadas durante o período de Ditadura Militar no Brasil. “Presidente, o senhor tem falado sobre os desaparecidos…“, inicia. “O que é que tem?“, rebate a paródia.
“É que nós temos documentos…“, continua o chefe, sendo interrompido. “Vamos fazer o seguinte? Acabou a Comissão da Verdade. Vou extinguir a Comissão da Verdade e vou criar, a partir de agora, a Comissão da Minha Verdade“, esbraveja. “E não houve ditadura. Houve revolução. E você está demitido“, finaliza.
Em seguida, é a vez do chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vivido por Welder Rodrigues. “Presidente, o desmatamento na Amazônia só aumenta“, argumenta. “O Brasil está dando aula na questão de preservação da natureza. Número é coisa de ONG. Vamos fazer o seguinte? Liberou geral o garimpo. Vamos tirar todas as árvores, sem árvores não tem desmatamento“, dá a ordem e o demite em seguida.
Por fim, a esquete chega ao ponto alto ao comparar Bolsonaro a Hitler. Após ser alertado que o relógio marca 10h30, o personagem reclama. “No meu entendimento são nove e meia e acabou“, diz. Com pressa, ele levanta da cadeira com espuma de barbear no rosto apenas em cima da boca, exatamente do mesmo formato do bigode do ditador. “Tá ótimo“, diz ele ao olhar no espelho e deixar a barbearia.
Confira:
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