Angélica está se descobrindo uma mãe muito diferente do que achou que seria. Mãe de Joaquim, de 15 anos, Benício, de 13, e Eva, de 8, ela confessa que é atenta, mas não tão “cricri” como previa.
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“Achei que seria uma mãe superprotetora, ciumenta. Achei isso tudo. Quando me vi na situação, me vi uma mãe superparceira, que apoia as descobertas dele, que está do lado. Não tenho ciúme. Pelo contrário, gosto das namoradas, acho bacana. Me apego, ela acaba virando uma filha também. Me descobri essa mãe que eu nem imaginei que seria. Estou vivendo a adolescência dele e a do Benício de uma forma linda. A minha adolescência foi bem diferente. Eu já trabalhava, não lembro bem como era. Vivi de outra forma. Eu estou meio que curtindo a adolescência deles, vivendo com eles isso. No meu canto de mãe, mas apoiando e vibrando com as conquistas e descobertas“, disse ela em entrevista ao site de Patricia Kogut.
Se para ela é relativamente fácil, isso se dá pela personalidade tranquila dos filhos: “Ser mãe de adolescente, no meu caso, está sendo tranquilo porque o Joaquim é muito tranquilo. Ele não dá trabalho, ouve muito. A gente conversa bastante com ele desde pequeno. A gente costuma dizer que, com 8 anos, ele já tinha 80. Sempre foi um cara de pensar, elaborar, conversar. É muito legal. É uma fase linda quando a gente tem essa coisa do diálogo. São descobertas que eles vão fazendo e a gente só vai guiando ali do lado. Você não pode entrar, a descoberta é deles, mas a gente está ali apoiando“.
Por outro lado, a famosa de 46 anos confidenciou que consegue observar como a maturidade a beneficia e chegou a lamentar que a mulher mais velha não seja tão valorizada e abordada como deveria ser.
“É um momento da vida em que você está no meio do caminho. Já teve filhos, os filhos estão maiores. No trabalho, já descobriu do que gosta e do que não gosta. ‘E aí, a partir de agora, o que eu faço?’. São muitos questionamentos dos 40 aos 50 anos. É um período, não vou dizer difícil, mas muito cheio de nuances. E é maravilhoso ao mesmo tempo. Porque você já tem segurança para um monte de coisas, já sabe o que quer. Já tem força suficiente, história de vida para viver os próximos 50 muito melhores. Essa coisa da experiência, para mim, é mágica. Ter a experiência de uma mulher de 50 não tem para ninguém, não tem para nenhuma de 25. Então, a gente tem que usar isso a nosso favor“, explicou.
“O que descobri vivendo este momento foi que as pessoas não falam muito desse período da mulher e, quando falam, acham que é o fim. E não é. Na verdade, o que descobri é que é normal e que você tem formas de viver muito bem. Porque existem formas de driblar os sintomas. Eu acho importante a mulher saber que a vida pode ser maravilhosa depois da menopausa. A gente não tem que sofrer com isso“, concluiu.
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