Cassia Kis foi um dos saldos negativos da Globo para além do estúdio por conta de suas manifestações radicais em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o presidente eleito Lula da Silva (PT). O seu posicionamento abalou a sua relação com os colegas na emissora.
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Mesmo após a eleição, a política não saiu da discussão, principalmente por parte do eleitorado de Bolsonaro, derrotado nas urnas.
Em mais de uma ocasião, Cassia apareceu em atos golpistas e defendeu teorias da conspiração envolvendo o resultado da eleição presidencial.
Cassia Kis recebe apelidos nos interiores da Globo
Ao mesmo tempo, Kis não deixou de lado a sua visão religiosa, igualmente extremista. Por causa disso, segundo informações da revista Veja, a contratada da Globo recebeu um apelido perverso nos bastidores da emissora: Pastora louca.
A ideia veio de um funcionário da empresa de comunicação com base em um meme criado em 2006, quando uma criança de sete anos ganhou popularidade por pregar em cultos de igrejas evangélicas.
Outro apelido foi dado a Cassia Kis e em referência à novela Tieta: Perpétua, personagem beata vivida por Joana Fomm. A trama foi exibida originalmente em 1989.
Intérprete da vilã Cidália, em Travessia, Cassia radicalizou antes mesmo da campanha eleitoral, com o compartilhamento de mensagens por meio do WhatsApp para amigos íntimos e colegas de trabalho.
Recentemente, uma polêmica foi revelada por conta do trabalho de cabo eleitoral de Cassia em nome de Bolsonaro. Leilane Neubarth, âncora da GloboNews, cortou relação com a artista por causa disso.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].