Em 2021, saiu a informação do desejo do governo federal pela criação de uma nova emissora de TV ligada ao Ministério da Educação. Meses depois e em meio ao clima de incertezas pela denúncia de corrupção no ministério, a vontade do presidente Jair Bolsonaro (PL) dobrou.
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Segundo o UOL, a pasta comandada por Milton Ribeiro preparou o lançamento do Canal Educação mesmo com a crise no departamento por causa de um suposto esquema de corrução envolvendo um gabinete paralelo dentro do órgão.
Além dele, um segundo canal, o Libras, ligado ao universo dos deficientes auditivos, meses depois que uma emissora do gênero foi extinta pelo próprio governo.
Com Educação e o Libras, o governo projetou um desembolso de R$ 90 milhões anuais, além dos R$ 550 milhões anuais para a TV Brasil.
Comentarista surpreende sobre Governo Bolsonaro
Rodrigo Constantino, comentarista de politica da Jovem Pan e um dos jornalistas aliados do governo, surpreendeu com um comentário sobre escândalo no MEC e disse que “todo mundo faz aquilo lá, só não pode ser pego”.
“O problema é ser pego, então realmente para um áudio desses vazar, tem alguém que tá querendo sabotar o MEC, o Milton Ribeiro, e ele se deu mal, ficou ruim, ficou feio na foto, não é uma imagem republicana”, disparou.
O bolsonarista também comentou: “Não quer dizer que houve uma corrupção, que havia um esquema pra alocação de desvio de recursos, não é isso”.
“Mas mesmo favorecimento na hora de escolher, ainda que cumprindo ali o rigor técnico da base, é óbvio que isso pega mal, na melhor das hipóteses pega mal e soa antirrepublicano, então é esse que é o ponto, foi pego, todo mundo faz aquilo lá mesmo, só que não pode ser pego”, acrescentou.
