Neste domingo (03), a Globo estreia o Zig Zag Arena, às 14h30. A atração, apresentada por Fernanda Gentil, traz Everaldo Marques, Hortência e Marco Luque nos comentários dos jogos.
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O diretor do projeto, Raoni Carneiro, conta que a ideia veio de brincadeiras que ele mesmo faz com os filhos. “Tudo nasce com a proposta de trazer brincadeiras de criança… Então como construir isso? No nosso processo criativo, eu e o Boninho senta para discutir como seria esse formato e juntos a gente começou a elaborar”, diz.
“Aí eu tive um momento de elaboração mais profunda, para descobrir o formato e a pergunta que eu me fazia era: ‘quando eu era criança, como eu gostaria de brincar? E quais eram os tipos de brincadeira?’ E eu lembro que a gente conversava bastante sobre o pega-pega, a gente queria fazer um grande pega-pega. E a gente foi descobrindo que, além do pega-pega, tem outras brincadeiras”, avisa.
“Reparando muito nas crianças, a gente vê que tudo fica grande, ela gosta de brincar com alguma coisa, ela já imagina que está dentro de um filme. E quando eu comecei a reparar nisso, imbuído desse pensamento de ser uma grande brincadeira, eu pensei: ‘Talvez a gente tenha que fazer uma coisa grande, gigante!’ Porque é assim que a gente vai se rever lá dentro”, completa.
Raoni ainda revelou o motivo da escolha do pinball como temática, afinal, o cenário é baseado no jogo: “Buscando referência, eu vi uma imagem com vários pinballs e aí quando aquele apareceu eu falei: ‘É isso!’. Porque o Pinball, cada caixinha daquela, é uma narrativa. O pinball tem uma característica oldschool, é um videogame vintage, uma brincadeira vintage, mas é muito rica sonoramente, muito rica visualmente… Quando eu comecei a pensar eu falei: ‘Achei é isso! Vamos partir para o pinball gigante!'”.
Complementando a fala do diretor, Fernanda Gentil explicou que a ideia é trazer uma narrativa nostálgica ao telespectador. “O pulo do gato era transformar essa memoria afetiva, dessas brincadeiras da rua, o pique-pega, o policia e ladrão, mas transformar isso para o audiovisual que tem um sarrafo lá em cima. O que fazer de novo em uma televisão hoje em dia, no momento que a gente vive. Como impactar, como surpreender, como inovar. E a tecnologia entrou de sola e com todo o mérito criou um negócio cheio de luz, fumaça, colorida…”, conta.
Sobre a tecnologia, Raoni disse que é uma forte aliada na simplicidade das brincadeiras: “A gente foi evoluindo no formato do projeto até ontem, parece que é um formato inédito até no último dia de gravação. Mas os pilares foram construídos ao longo desse tempo. E aí entra uma coisa que a gente brinca que tem a mágica da Globo. A gente tem os líderes a fim e acreditando em uma ideia. A gente tem os grandes executivos acreditando nessa ideia”.
“Tem um time disposto a construir isso junto! A cada reunião vinha uma ideia, um questionamento novo. E a gente constrói ou uma regra nova, ou um ponto de atenção, ou algo novo para o projeto. O time de tecnologia, com toda a experiência de reality que eles tem, eles trouxeram uma estrutura que eu brinco que é PHD. Realizar isso em uma estrutura, com um time desses, com esse desempenho, com harmonia, integração, é fascinante. A gente está podendo criar algo inédito desse tamanho como a gente acredita e gosta de fazer e trabalhar para isso“, explica.
Fernanda comentou que o elenco não ia perder a chance de brincar na arena também. “Todos nós brincamos. A gente participou de todas as etapas! Foi muito divertido para sentir realmente na pele o que as pessoas iam viver. A gente não poderia entrar e ficar só narrando ou só comentando, ou só apresentando, ou só analisando. A gente tinha que brincar também, que é o mais legal e o principal. Foi muito divertido, um pouco arriscado porque a gente não sabia as regras ainda. A gente está louco para uma outra pré-temporada, que é o momento que a gente pode brincar!”, diverte-se.
“Foi emocionante ver grandes adultos se tornarem grandes crianças. Era uma entrega, a galera correndo, brincando como se estivesse na rua. A gente teve grandes momentos. O Everaldo pôde exercitar essa narração nova desse ‘esporte’, que a gente estava brincando, com momentos muito emocionantes. A gente teve participantes surpreendentes e jogadas na brincadeira com a irreverência que a gente brincava na rua. Tinha umas sacadas que a gente via as pessoas se entregando no programa, isso é impagável. O Everaldo via emoção, o Luque via outra coisa, a Hortência via outro ponto tático. Eu acho que essa química que a gente construiu na arena, conseguiu que o participante brincasse e isso foi muito emocionante! A gente pode brincar com esse formado, vendo ele ser emocionante para todo mundo! Além da emoção de ver esse projeto de pé, os participantes trouxeram muita emoção pra gente!”, confessa o diretor do Zig Zag Arena.
A ex-jogadora Hortência, que comentará o desempenho de cada equipe em ação, aproveitou para dizer que seu filho também quis participar do programa quando soube da proposta: “Eu tenho um filho de 24 anos e quando eu comecei a ler tudo, entender como tudo funcionava, eu falei para ele. E a reação dele foi simples: ‘Eu quero participar, me coloca. Quero chamar meus amigos, que estar lá’. E eu falei que já estava tudo certo. Eles enlouqueceram”.
Luque concordou com a jogadora, e falou que suas herdeiras também ficaram loucas para entrar na brincadeira: “Minhas filhas também querem participar, elas querem vir!”.