“Maria Madalena não era prostituta”, afirma autora de “Jesus”, nova novela da Record

Day Mesquita vive Maria Madalena em “Jesus” (Imagem: Edu Moraes / Record)

Uma das missões da autora Paula Richard em “Jesus”, nova novela da Record, que estreia nesta terça-feira (24), às 20h45, é contar uma das principais histórias da Bíblia e também as relações que dezenas de personagens possuem com o enviado de Deus.

Maria Madalena é uma das discípulas mais lembradas quando o assunto é Jesus. Afinal, foi Ele quem expulsou dela sete demônios. Madalena também foi responsável, de acordo com as escrituras, por anunciar a ressurreição de Cristo.

Sua trajetória é contada de diversas formas. A mais difundida é a de pecadora, ou prostituta, que ao conhecer os ensinamentos de Jesus dá outro rumo a sua vida. Há quem diga que Maria Madalena também foi uma santa e até feminista, levando em conta o contexto machista da época e o seu protagonismo.

De acordo com a sinopse da emissora, Maria Madalena (Day Mesquita) era viúva de um romano e se envolve com o centurião Petronius (Fernando Pavão). Jesus (Dudu Azevedo) a livra de sete demônios e com isso ela passa a testemunhar os milagres, os sofrimentos, a condenação, a morte na cruz e a ressurreição de Cristo.

Questionada pelo RD1 como a história de Madalena será contada, Paula Richard, que acabou de escrever outro folhetim bíblico com forte apelo feminino, “Lia”, foi enfática: “Madalena não era prostituta, ela tinha sete demônios. Por causa desse comportamento ela era vista como prostituta pelos judeus”.

Confira:

Como Maria Madalena será retratada na história?

Paula Richard – Maria Madalena não era prostituta. O que está escrito na Bíblia é que ela tinha sete demônios, por causa desse comportamento, esses sete demônios, ela não agia de acordo com as regras sociais da época, então, ela era vista como prostituta pelos judeus.

A novela vai contar a história de Susana, ela não existe na Bíblia, e na sinopse pode ser vista como uma mulher à frente de seu tempo: órfã, se torna escrava, ganha algumas batalhas através da luta e compra a sua liberdade. Como vai ser essa abordagem?

Nós criamos histórias. Um dos meus consultores falou para incluirmos gladiadores negros. Perguntei se tinha, e ele disse que era raro, mas existia. Então falei ‘vamos nessa’, e criamos uma coisa diferente.

A Susana é criada naquela coisa de ter espaço para atores negros. A gente inventou uma história para ela. Às vezes é difícil, porque a maioria dos personagens bíblicos não eram negros, eram hebreus, romanos e tal. Mas nós tínhamos outros povos naquela época, como os etíopes.

Qual é a sua preocupação ao contar uma história tão conhecida como a de Jesus?

Não ofender ninguém. As pessoas têm as suas expectativas.

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