Prestes a estrear a série O Hospital nesta sexta-feira (25), às 23h, a Record gravou dentro de um hospital em São Paulo todos os procedimentos realizados por médicos reais.
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O cirurgião cardiovascular Robinson Poffo falou o que sentiu ao ser filmado enquanto trabalhava. “Foi um desafio, pois a gente não está acostumado a ser seguido ou você entrar no seu ambiente do dia a dia e ter alguém te filmando. Foi um desafio, mas acho que é uma excelente oportunidade de ter uma dimensão da magnitude que é o Hospital Moriah e vê-lo funcionando em sua função normal”, destacou.
“Todos poderão ver o nosso dia a dia. O paciente é real, o cenário é real, as alegrias são reais, as dificuldades são reais. Essa tomada de decisão demorou alguns meses, pois o programa foi elaborado com muito carinho por conta dos protocolos de segurança”, contou Poffo.
O médico ainda destacou os sentimentos que lida em seu dia a dia na luta pela manutenção da vida de seus pacientes. “Quem mais sofre em um processo cirúrgico é a família que está lá fora, pois o paciente está anestesiado e seguro e o cirurgião estará lá operando em um grau de concentração enorme. Essa técnica nós adotamos com a equipe da TV que estava no ambiente. Isso criou uma certa confiança, pois era sempre os mesmos profissionais que atuavam nas gravações. Mas, como cirurgião e quando você está lá em um grau de total entrega, você esquece de todo mundo e tem que desempenhas 100%, então, tem determinados momentos em que você nem percebem que estão filmando”, disse.
Já o cirurgião cardiovascular Alexandre Munhoz destacou uma inovação ao ter que conviver com uma equipe de TV acompanhando seu trabalho diariamente. “Ter uma equipe de TV acompanhando meu trabalho quase que diariamente em um ambiente cirúrgico, para mim, foi inovador. Talvez seja uma coisa muito comum nos EUA ou Europa, mas esse contato entre o que é real do ponto de vista do ambiente médico com o público, é muito produtivo, pois mostra os desafios, a complexidade das diferentes áreas cirúrgicas ou médicas que temos em um hospital de alta complexidade e ao mesmo tempo cria um vínculo com o público de modo que, nessa identificação, permita-se entender os desafios de uma rotina hospitalar”, declarou.
O ortopedista Marcos Demange também falou sobre as dificuldades que sentiu enquanto era assistido pelas lentes da Record. “Para mim, foi super interessante, pois achamos bom desmistificar um pouco esse lado, mostrar o nosso lado humano, que a medicina é feita com carinho, dedicação, que todos os profissionais da saúde estão preocupados com o paciente e saímos um pouco daquela medicina técnica e que tem todo um ao redor muito importante e foi muito importante isso”, comentou.
“Eu me surpreendi, pois quem está em um cotidiano e que para nós é algo extremamente normal, quando conversamos sobre o que estava indo para a série, todos acharam muito interessante e isso é bem legal”, finalizou.
O oncologista Raphael Brandão contou que as gravações da série foram uma novidade e que, no começo de tudo, foi algo diferente do que estava acostumado. “Foi um grande presente e oportunidade participar da série. No começo, foi um pouco diferente participar das gravações, mas graças ao profissionalismo da equipe, que deixou a gente confortável, com o tempo, nem lembrávamos mais que estavam gravando”, frisou.
“Foi um desafio que não foi tão difícil de ser cumprido diante do profissionalismo por parte do hospital e da equipe de jornalismo e da empatia rápida dos pacientes, que viam naquele trabalho uma forma de estimular quem estava em casa a fazer algo de maneira voluntária ao ver como tudo funciona”, complementou.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!