Pequena Lo relembra história envolvendo polícia e discriminação à sua deficiência

Pequena Lo lembrou de quando um motorista fez pouco caso de sua deficiência, numa história que envolveu até polícia.

Pequena Lo

Pequena Lo protagonizou uma história envolvendo polícia e discriminação à sua deficiência (Imagem: Reprodução / Instagram)

Pequena Lo ganhou notoriedade na internet com seus vídeos bem humorados e tem conquistado maior espaço na mídia, inclusive contratada pelo Multishow para comandar um novo programa. A interação dessa vez foi com o GNT, no Que História É Essa Porchat?, onde ela contou uma história de discriminação que viveu.

A influenciadora visitou o Rio de Janeiro pela primeira vez em 2016 e aproveitou para ir à praia: “Chegou um ônibus pra gente ir. Ele tinha que descer o elevador, minha mãe pediu e o motorista disse que não tava funcionando e era pra gente ir no próximo”.

Eu ainda não era conhecida, aí falei, vou brigar. Falei: ‘Como assim, moço? Como não tá funcionando?’”, continuou Lo, revelando que os passageiros do ônibus ficaram do seu lado, a defendendo do motorista nada proativo.

A famosa citou um idoso que procurou ajudá-la: “Um senhor chegou e falou assim: ‘Como é que é, meu amigão? Se você não subir ela, nós todos vamos descer’. E eu já falei: ‘Senhor, fica tranquilo, acontece’. Ele falou: ‘Não, não, fica calada’”.

Na sequência, Pequena Lo falou que o clima começou a ficar tenso: “Minha mãe pálida, porque ela odeia briga, ela só disse assim, fica calada. Aí o ônibus inteiro desceu e o motorista durinho, pensando que ia perder o emprego. E eu muda. Porque a briga era minha, mas se eu falasse, o senhor que ia brigar comigo. Aí ele falou assim: ‘Você não vai subir ela não?’”.

Foi daí que a polícia foi envolvida na história, já que o idoso realmente tomou partido da então cadeirante. O motorista não gostou nada dessa chamada de atenção e reagiu:

Antes disso tudo, antes dele subir, o moço disse: ‘Como é que é? Vamos ter que chamar a polícia?’. E eu: ‘Gente, só quero pegar uma praia’. Eu calada, dura. De repente no meio do caminho, o cara começou a acelerar o ônibus muito, ele virava, e eu falei: ‘Pronto, o homem tá com raiva (…) De repente, solta uma lá atrás: ‘Ô motorista! Você não tá levando porco não e muito menos boneco. E eu aqui: ‘Mãe, péssima ideia sair hoje’”.

Lorrane até conseguiu chegar a seu destino final, mas se assustou ao descobrir que tinham policiais a esperando na Barra, bairro que fica na zona sul da capital fluminense:

Eu tava pra sair do ônibus pela janela, o que não é muito difícil. Na hora que a gente tá chegando na Barra, todo mundo saiu, desceu o elevador e eu tranquila, né, acabou a briga. Na hora que eu to descendo, duas polícias lá embaixo, falei: ‘Não é possível. E me esperando’. Que que é isso, gente, já comecei a ficar desse jeito. Dei uma travada. E minha mãe, ‘tem duas polícias aí”.

A entrevistada foi alertada pela mãe que só faltava ela descer do ônibus e por isso ela inventou que a roda de sua cadeira travou, com medo. Por fim, a Pequena Lo descobriu que não era nada demais:

Eu descendo né, o policial muito carismático, os dois, dando bom dia. Eu quase perguntei bom dia pra quem. Eu chamei eles no canto, falei se tinha acontecido alguma coisa e se eles queriam falar comigo, e eles: ‘Desejar boas vindas. Nós somos guardas municipais e estamos aqui para te atender'”. Sabe quando você tá pálida e na hora volta sua cor? Foi mais ou menos isso”.

Confira:

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Matheus Henrique Menezes
Escrito por

Matheus Henrique Menezes

Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.