Record muda o tom após governo Bolsonaro tomar atitude envolvendo Igreja Universal

Bolsonaro e Record
Record, empresa de Edir Macedo, diminui críticas envolvendo Bolsonaro após apoio (Imagem: Reprodução – Record / Divulgação/ Montagem – RD1)

Nos últimos dias, a Record, através do seu principal telejornal, fez críticas ao governo Bolsonaro, pela ausência de atitudes envolvendo os pastores da Igreja Universal de Angola que foram expulsos do país e voltaram ao Brasil.

Após o ministro das Relações Exteriores Carlos França receber alguns deputados da Frente Parlamentar Evangélica, na última segunda-feira (17), a emissora mudou o tom em seus posicionamentos.

A pauta da reunião foi justamente a expulsão “de maneira arbitrária”, segundo a empresa de Edir Macedo, de 17 membros da IURD. De acordo com a reportagem de Clébio Cavagnolle, “os deputados foram ao Itamaraty pedir providências sobre o caso“. Ainda segundo o telejornal, o ministro “afirmou ter passado o caso ao presidente Jair Bolsonaro”.

O deputado Milton Vieira (Republicanos-SP) relatou na matéria que “o presidente autorizou que ele tomasse à frente, de se criar uma comissão para ir a Angola, pra poder cuidar dessa questão, embora já houve outras comissões que foram, mas não tivemos resultado.”

Segundo ele, Bolsonaro manterá contato com o presidente de Angola para solicitar que um grupo seja recebido no país, com algum representante da igreja do Brasil, juntamente com o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que também é presidente nacional do partido político ligado à igreja.

No último dia 14 de maio, o apresentador Luiz Fara foi incisivo ao dizer: “O Ministério das Relações Exteriores, que deveria proteger os brasileiros em Angola, falhou na missão. E o governo brasileiro também foi omisso, e não atuou de forma ativa para evitar a deportação dos missionários“.

Já o bispo Renato Cardoso, responsável pelo trabalho da Universal no Brasil e genro de Edir Macedo, ressaltou no mesmo dia: “[O governo] já deveria estar fazendo cumprir os seus tratados internacionais com a Angola. Esse é o protesto, especialmente do povo cristão, do povo católico, do povo evangélico, que apoiou esse governo, faz parte da base do governo. Mas, agora recebe em troca uma omissão. É muito triste e decepcionante para o povo cristão no Brasil“.

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