O Superior Tribunal de Justiça julgou nesta quarta-feira (20) o futuro de Robinho. Condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo na Itália, o ex-jogador recebeu um placar de 6 a 2 para cumprir a pena no Brasil.
A Justiça da Itália solicitou o cumprimento da pena pelo crime no Brasil. Pelo placar, a maioria foi formada para atender o pedido das autoridades italianas.
Robinho vai cumprir pena por estupro no Brasil
O relator do caso, Francisco Falcão, além de Humberto Martins, Herman Benjamin, Luís Felipe Salomão e Mauro Campbell votaram a favor do cumprimento da pena. Raul Araújo e Benedito Gonçalves votaram contra.
O julgamento foi feito pela Corte Especial, formada pelos 15 ministros mais antigos do Superior Tribunal de Justiça. O relator defendeu que “não homologar a pena italiana no Brasil representaria impunidade a Robinho”.
Raul Araújo, que divergiu discursou que levou em consideração o fato de que, se não pode extraditar, também não pode cumprir pena no Brasil.
Entenda o caso Robinho
Em fevereiro de 2020, o governo da Itália pediu homologação de sentença estrangeira. A solicitação foi levada para o Ministério da Justiça ao Superior Tribunal de Justiça.
Em 2017, o tribunal condenou o ex-jogador a 9 anos de prisão por estupro coletivo. O crime ocorreu em 2013. Robinho e outros cinco homens teriam violentado uma mulher albanesa em uma boate em Milão. Em 2022, a Justiça italiana tornou a decisão definitiva, sem possibilidade de recursos.
Em 2020, um áudio de Robinho vazou. “Se os caras mandarem eu ir lá depor vai ser foda, vou falar o que pra minha nega? […] Vou lá depor pra quê? Oito cara rangaram a mina […]. Ó que fase que eu tô”, afirmou durante uma conversa com um amigo por telefone.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].