Vera Holtz revela que desistiu de casamento: “Comecei a tremer”

Da Redação

25/06/2018

Vera Holtz e Tato Gabus Mendes em “Orgulho e Paixão” (Imagem: Divulgação / Globo)

Vera Holtz vem protagonizando momentos icônicos nas redes sociais. Aos 64 anos, a atriz revelou algumas curiosidades de sua vida à revista “Contigo”.

A veterana contou que desistiu do casamento com o primeiro companheiro, Caco Coelho, minutos antes. “Cheguei na porta de um cartório em Copacabana e comecei a tremer (risos). Não quis ver a papelada que precisava. Pedi desculpas a ele e ao meu pai, mas ele sempre foi uma pessoa moderna e entendeu”, lembrou, rindo.

Sobre formalizar uma união estável, Vera explicou: “Não passou pela cabeça essas coisas de casarNão tive filhos por escolha. Sempre me dediquei ao meu ofício. Com 12 anos, já sabia que não queria ser mãe. Já a Ofélia [personagem na novela “Orgulho e Paixão”], tem cinco. Deve ser bastante fogosa. Uma vida sexual ativa”, divertiu-se.

Sobre o empoderamento da trama, comentou: “Maravilhoso. Vou te falar uma frase que estava no roteiro, no primeiro dia que fui gravar: ‘Todo homem solteiro de posses tem de estar precisando de uma esposa’. Quando fui gravar essa cena, eu tive uma visão. Sei que estou fazendo uma novela, que todo mundo já leu esse livro e que a personagem principal vai viajar por muitos países. E foi um momento de comunhão com a dimensão de uma obra que é uma telenovela brasileira e até onde ela alcança”.

E a atriz prosseguiu: “Fico muito feliz de poder representar e poder ter um conhecimento dessa época em que as mulheres estavam começando os movimentos, com expectativa feminina em relação ao trabalho. Acho interessante a reflexão vertical sobre os movimentos de conquista feminina e o que cada geração esperou e espera em termos de mudança”.

No que tange à parceria com Tatu Gabus Mendes, Vera ressaltou: “O primeiro beijo que dei na TV foi com o Tatu em ‘Que Rei Sou Eu?’ (Globo, 1989), morrendo de vergonha (risos). Ele, muito delicado, pacientemente esperou para dar o dito cujo e saiu todo sem graça. Ah, foi lindo esse reencontro, apesar da constatação do tempo”.

Com forte sotaque, Vera afirmou que isso não atrapalha. “Ah, é uma alegria que o Marcos Bernstein (autor da trama) tenha escrito várias falas com esse ‘erre’ cheio de sotaque, até porque é algo que trago com bastante dificuldade”, disse.

“Em minha casa tinham quatro mulheres e convivemos com essa alegria. O colorido das roupas, os namoros, a primeira menstruação, as temperanças, cólicas, a dificuldade para conseguir entrar numa universidade, uma roubava a roupa da outra… Todas aprendemos a tocar piano porque sempre ficava tocando ao fundo. Pedi à direção da novela que deixasse também no fundo das cenas”, revelou a atriz.

Sobre as redes sociais, Vera Holtz disse que foi um encontro. “O Facebook e o Instagram, para mim, foram um momento de encontro com a Vera que fez Artes Plásticas. Usei esse espaço para fazer muita arte (risos). Como não sei usar as palavras, a imagem para mim é uma grande forma de comunicação para comentar os fatos sociais, é simbólica”, explicou.

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