Pedro Nercessian abriu o jogo ao falar sobre seu sobrenome. Sobrinho de Stephan Nercessian, o ator revelou ao Gshow que já cogitou não usar o nome da família em seu currículo por conta das cobranças:
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“Só cobrança de mim mesmo. Já pensei até em não usar o sobrenome quando estava começando. Hoje, sei que é uma grande besteira. Tenho orgulho e não me sinto mais cobrado. Pelo contrário, quero levar o nome da família para ainda mais longe”.
Ao falar do tio, Pedro é só elogios. “Minha família é bem envolvida com o cinema. Com meu tio, só contracenei uma vez, rapidamente, no filme ‘Júlio Sumiu’. Quero trabalhar mais com ele. Aprendo muito, mas ele nunca me dá conselho, eu que aprendo observando a maneira como ele lida com as pessoas e com a vida. A gente acaba se encontrando pouco por conta das agendas, sinto falta e sei que ele também“, disse.
Questionado sobre os altos e baixos da profissão, ele confessou: “Hoje, lido bem melhor! Envelhecer tem isso de bom, a gente fica mais calmo e aprende que trabalhando dia após dia o resultado vem“. Por falar em carreira, o ator vai poder ser visto na reprise de O Clone, que vai retornar ao Vale a Pena Ver de Novo. Sobre a trama, ele relembrou:
“Eu era uma criança de aparelho nos dentes fazendo minha primeira aparição em uma novela. Não imaginava que se tornaria um dos maiores clássicos da TV. O que continua é a admiração pelos textos da Gloria Perez. Há pouco tempo, fiz outra novela dela, ‘A Força do Querer’, e cada personagem, cada trama tem um colorido. Ela nunca perde a conexão com o Brasil real. Sou fã”.
“Contracenar com o Juca de Oliveira me marcou muito, ele foi o primeiro grande ator com quem fiz uma cena. Como espectador, as crianças Carla Diaz e Thiago Oliveira roubaram a cena. Fiz um peça com eles poucos meses depois, ‘O Rapto das Cebolinhas’, viajamos o país inteiro. Foi uma farra“, completou.
O famoso comentou ainda sobre o medo que teve ao contrair Covid-19 enquanto esteve na Europa: “Deu muito! Estava sozinho em outro país. Teria que identificar qualquer piora de maneira muito rápida porque, provavelmente, teria que ter forças para ir para um hospital sozinho. Então monitorava o oxímetro e a temperatura a cada meia-hora. Ainda bem que foram sintomas leves, o que já foi bem desagradável. Foram três dias com muitas dores, febre e sem energia pra nada“.
“Tive anjos no meu caminho. A produtora do meu filme me apresentou o casal Vera e Marc, ela é brasileira e ele francês, pessoas maravilhosas. Me emprestaram o apartamento de veraneio em frente à praia de Cannes. Vou lembrar desse gesto para vida toda“, explicou.
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