O presidente Jair Bolsonaro (PL) marcou uma reunião com Silvio Santos nesta quarta-feira (15), um ano depois da visita que o “capitão” fez ao rei da TV, em dezembro de 2020, durante o auge da segunda onda da pandemia.
VEJA ESSA
O encontro veio à tona depois que os seguranças da Presidência da República atacaram integrantes da TV Aratu, afiliada do SBT em Salvador.
Segundo o Metrópoles, Silvio “está saindo de uma depressão”, agravada depois da morte de Morton Aaron Scheinberg, reumatologista do empresário.
Bolsonaro planejou outra reunião, desta vez com Paulo Skaf na FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), um dos seus aliados no estado.
Em seguida, todos foram para o Clube Monte Líbano, fechado para convidados, em homenagem ao Chefe do Executivo.
Bolsonaro contra SBT e Globo
Depois que os jornalistas das afiliadas de SBT e Globo foram atacados por seguranças da Presidência da República, Bolsonaro fez pouco caso.
“A imprensa agora está acusando que o meu pessoal ofendeu jornalistas lá na Bahia. Quem ofendeu? Mostra as imagens. Porque a mulher da Globo deu pancada num colega meu lá da segurança lá [risos]. Só isso e mais nada. Agora, cadê? Fez corpo de delito? Não fez nada, pô. Só cascata”, surpreendeu.
A situação aconteceu durante uma visita do presidente ao município de Itamaraju, no Extremo Sul baiano. A região vem sendo castigada pelas chuvas e recebeu a comitiva presidencial em um estádio.
Um dos protetores de Bolsonaro segurou a jornalista Camila Marinho, da TV Bahia, afiliada da Globo, em uma espécie de “mata-leão”.
Na sequência, o presidente avançou e subiu na caçamba de uma caminhonete onde ocorreu uma nova confusão.
Em nota, a Globo destacou que “as agressões deste domingo mostram que já passou da hora de a Procuradoria-Geral da República dar o seu parecer na ação que corre no Supremo, tendo como relator o ministro Dias Toffoli”.
O SBT, conforme informou o RD1, não tratou o assunto da mesma maneira e não fez nenhuma nota de repúdio ao episódio constrangedor vivido pela sua equipe.
